Trio Manari em Baile na Floresta: os sons da Amazônia no carnaval

Trio Manari - Foto Divulgação

Na floresta também tem carnaval! Banguê, zouk, guitarrada, lambada e carimbó. Uma festa carnavalesca feita inteiramente dos rítimos amazônicos, assim é o Baile na Floresta que o Trio Manari comanda nesta próxima sexta-feira, 17, no Bar Apoena, onde também recebe convidados como Arthur Espíndola e Adamor do Bandolim. A festa começa às 9 da noite, na última sexta antes do período oficial do carnaval.

Fazer um histórico do carnaval amazônico e passear pelos diversos ritmos que ecoam no chamado "som da floresta", alcunhado pelo Trio Manari e que vem sendo sua marca em 16 anos de carreira. O repertório desse show foi pensado em mostrar exatamente o quanto a Amazônia é dançante e repleta de uma energia que se encaixa de todo no carnaval.

Para mostrar essa diversidade da música regional, o Manari chamou alguns convidados para esta noite de pré-carnaval. O cantor Arthur Espíndola, um dos símbolos do samba do Pará, e o ícone do choro: Adamor do Bandolim, são alguns deles; assim como os músicos Ronaldo Silva e Alan Carvalho, a cantora Alessandra Vieria e instrumentista Renata Beckman (do grupo Som de Pau Oco).

Para o Trio Manari, este Baile na Floresta é uma forma de homenagear o carnaval com a melhor musicalidade da Amazônia, colocando em harmonia os sons tão emblemáticos da musicalidade nortista com a folia de fevereiro.

Sobre o Trio Manari

Com 15 anos de carreira completados no ano passado, o trio formado por Kleber Benigno, Márcio Jardim e Nazaco Gomes mergulha na  sonoridade amazônica, reunindo as influências das músicas negra e índia e do universo do cabloco marajoara e de suas crenças como sendo o corpo de sua musicalidade. A marca plural da canção percussão do Manari gera constantes diálogos entre músicos da Amazônia e de todo o país, mantendo a pesquisa como principal norte de seu trabalho.

Formado a partir do grupo Percussão Brasil, que fez turnê pelo Canadá no ano 2000, o Trio Manari também vem ministrado oficinas de percussão, levando teoria musical e manipulação de instrumentos para jovens e adultos em vários projetos. Os ritmos tradicionais da região como o carimbó, o lundu e o samba de cacete, viram objetos de estudo para os alunos, que são incentivados a criar uma sonoridade própria a partir deles.

O Trio acredita que a música instrumental produzida em Belém "sempre foi muito guerreira" e que por isso o grupo se coloca como sendo mais um ponto de soma nesse trabalho de fomentar a música produzida no Pará. Segundo o trio chegar aos 15 de carreira se deve, principalmente, ao fato de fazerem sua música baseada na própria verdade. "Nós somos um grupo instrumental que toca a nossa cultura, essa é a nossa verdade e nós só fazemos o que acreditamos", afirmam.

Serviço:
Baile na Floresta -  festa de carnaval do Trio Manari
17 de fevereiro, sexta-feira, às 21h
Bar Apoena - Antônio Baena esquina com Avenida Duque de Caxias, em frente ao Santuário de Fátima
Ingressos: R$10,00
Informações: (91) 98923 9129

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