O mercado de carros novos deu
sinal de reação em março. Segundo dados divulgados esta semana pelo Sindicato
das Concessionárias e Distribuidoras de Veículos do Pará e Amapá (Sincodiv
PA/AP), o mês passado fechou com venda acima de oito mil unidades. Foram
comercializados, exatamente, 8.240 veículos no estado, a grande maioria (7.969)
automóveis, comerciais leves e motos.
As vendas totais, representando
todos os segmentos, entre automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus,
motos e implementos rodoviários, subiram 37,56% em comparação com fevereiro, um
mês tradicionalmente muito fraco. No entanto, o mês que passou ainda não
conseguiu reverter o saldo negativo de 2017, agora em 21,46% e somando 21.191
veículos comercializados.
As vendas de comerciais leves,
que são os carros utilitários, apresentaram 708 veículos emplacados contra 393
em fevereiro, aumento de 80,15%. Houve um expressivo crescimento também no
emplacamento de motos, de 37,55% em um mês. Em março, foram vendidas 4.909
motocicletas novas contra 3.569 em fevereiro, mas em comparação com o mesmo
período do ano passado, a queda é de 23,60%, já que em 2016 foram emplacadas
6.425 motos novas em março.
Segundo o presidente do
sindicato, Leonardo Pontes, “houve uma pequena recuperação nas vendas, mas
ainda é preciso esperar para saber como está o mercado, já que janeiro e
fevereiro são meses tipicamente fracos nas vendas”. Ele acredita que para este
ano a recuperação será gradual.
Dados municipais
Entre os municípios paraenses,
Belém se destaca na venda de todos os segmentos, seguida por Ananindeua na
venda de automóveis, com 9,44%; Parauapebas em segundo na venda de comerciais
leves, com 14,27%; Paragominas em segundo na venda de caminhões, com 10,53%;
novamente Parauapebas em segundo na venda de motos, com 6,11%; e Barcarena na
vice-liderança na comercialização de ônibus, com 23,08%.
Nacional
A Associação Nacional dos
Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) prevê uma alta de 4% nos negócios
neste ano, com a venda de 2,13 milhões de veículos. Desde janeiro era esperado
o início da recuperação, mas só agora as expectativas foram confirmadas.