A Guamá Tratamento de Resíduos
colocou em operação duas novas medidas que prometem reduzir a geração de odores no
aterro sanitário de Marituba. A empresa pôs em funcionamento um sistema
neutralizador de odor e passou a depositar resíduos em um nova área, permitindo
a cobertura da chamada Etapa 1, até então utilizada para receber material. As
duas medidas integram o conjunto de ações destinado ao reforço e melhoria
operacional do empreendimento, totalizando investimentos que ultrapassam os R$
10 milhões.
Bruno Caldas, Gerente de
Operações da Revita, controladora da Guamá, explica que o equipamento de
combate aos odores é um sistema móvel que permite atuar diretamente na área
operacional, em especial na frente de trabalho que recebe os resíduos. A
tecnologia permite borrifar um composto no ar que acelera as reações que levam
à eliminação dos odores. O produto age sobre as moléculas causadoras de odor e
as transforma em moléculas estáveis e sem cheiro.
Subsolo impermeabilizado impede
contaminação de águas
Com a entrada em operação da nova
área de disposição de resíduos, chamada Etapa 2A, a Guamá vai dar mais
agilidade à atividade de cobertura dos resíduos depositados na Etapa 1, medida
importante para minimizar o odor consequente das chuvas recordes que assolaram a
região no início desse ano. O local já estava construído e pronto para a
disposição de material, aguardando apenas a liberação da Secretaria de Estado
de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), que emitiu na tarde de ontem a
autorização de uso do espaço.
A Etapa 2A – assim como todas as
áreas do aterro – foi construída dentro dos padrões de engenharia e de proteção
ambiental exigidos pelo órgão licenciador para um aterro sanitário, seguindo
normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). “O subsolo é
totalmente impermeabilizado com a geomembrana PEAD, uma manta destinada a
evitar o contato dos resíduos com o solo o que, por consequência, impede a
contaminação do lençol freático. Além disso, a área foi equipada com sistema de
drenagem de chorume e dispersão de gases”, destaca Bruno Caldas.