Os produtores de mandioca de 18
países vão se reunir em Belém, de 12 a 16 de março, no XVII Congresso
Brasileiro de Mandioca e II Congresso Latino Americano e Caribenho de Mandioca.
Os eventos vão divulgar as mais modernas técnicas de cultivo da raiz
considerada pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura
(FAO), uma cultura de grande potencial agrícola para o século XXI.
O foco das discussões no
congresso será a sustentabilidade gerada pelas mais recentes tecnologias
voltadas ao desenvolvimento da cadeia produtiva da mandioca, não só de mesa
(alimentação humana e animal), como da indústria (farinha e fécula), integrando
segurança alimentar e geração de renda. Minicursos vão capacitar agricultores
familiares e agentes de assistência técnica na utilização de tecnologias
alternativas inovadoras e sustentáveis, para aumentar a eficiência dos sistemas
de produção. Os grupos de trabalho apresentarão estudos técnico-científicos,
por meio de pôsteres.
O congresso internacional será
realizado no Hangar Centro de Convenções da Amazônia com a conferência de
abertura, às 20 horas do dia 12. O programa de palestras setoriais, cursos e
mesas redondas sobre a cadeia produtiva da mandioca vai abordar temas como o
aproveitamento da raiz para alimentos funcionais, práticas culturais, alta
gastronomia, importância para a segurança alimentar, políticas públicas,
mercados alternativos, até a contribuição para reduzir impactos ambientais.
Máquinas, equipamentos e produtos
derivados da mandioca serão mostrados em 26 estandes institucionais e
empresariais numa exposição técnica direcionada somente aos participantes do
congresso. O encerramento, no dia 16, será em comunidades produtoras de Santa
Maria, Castanhal e Santa Izabel com demonstração prática de tecnologias de
produção e uso dos subprodutos na alimentação animal.