Um novo medicamento para tratar
pacientes com leucemia e alguns linfomas passará a ser utilizado no Hospital
Oncológico Infantil Otávio Lobo, em Belém (PA). A novidade tem um nome
complicado PEG-Asparaginase, mas promete atuar por mais tempo no organismo do
paciente, reduzindo a quantidade de doses aplicadas, diminuindo também as dores
e os possíveis efeitos colaterais.
A nova medicação já está sendo
comemorada, especialmente, porque quem espera por algum tempo pela cura da
doença. Esse é o caso da filha de Francinete Macedo, que desde 2015 luta contra
um câncer. Atualmente com 14 anos, a menina passa a maior parte do tempo em
repouso.
“Quando a médica entrou no quarto
para falar sobre esse remédio e os benefícios da mudança na medicação, entendi
que era o momento de pensar positivo. Entendi que vamos receber o que tem de
melhor”, comentou Francinete, já ansiosa pelo momento da mudança no tratamento
da filha.
Protegida quimicamente para que o
organismo não a reconheça como um corpo estranho, o que provocaria uma
eliminação mais rápida, a PEG-Asparaginase atualmente faz parte da lista de
medicamentos mais importantes para o tratamento oncopediátrico de crianças e
adolescentes com leucemia e certos tipos de linfomas. “Comparando com o outro
medicamento que usávamos, esse novo atua por mais tempo no organismo do
paciente, permitindo reduzir a quantidade de doses aplicadas, diminuindo também
as dores e os possíveis efeitos adversos”, explicou a médica Alayde Vieira,
coordenadora de Oncopediatria do Oncológico Infantil.