Nesta terça-feira (13), ocorrerá
a solenidade que marca o início das obras de restauração e implantação do
primeiro Museu de Ciências da Amazônia (MuCA), localizado no município de
Belterra.
A iniciativa é do Governo do
Estado, por meio da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação
Profissional e Tecnológica (Sectet), em parceria com a Prefeitura de Belterra,
com o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e com a
Organização de Desenvolvimento Cultural e Preservação Ambiental (AmaBrasil).
O objetivo do Museu é o de
incentivar o patrimônio histórico da região, já que ele foi construído na área
da antiga Vila Americana de Belterra, e levar a educação empreendedora e
científica para a região, fomentando, assim, o turismo nessa localidade.
“Quem vive na floresta é quem
mais precisa ter acesso ao conhecimento e às oportunidades que a biodiversidade
tem. Levar educação empreendedora e cientifica para a Amazônia tem um
significado muito transformador. Essa é a principal contribuição, depois vêm as
questões da economia do turismo, pelo fato de estarmos recuperando uma cidade
americana no meio da Amazônia”, destacou o titular da Sectet, Alex Fiuza de
Melo.
O investimento total do Museu é
de R$ 17,6 milhões, sendo R$ 10,5 milhões financiados pelo BNDES para
contemplar a restauração das duas caixas d’agua históricas e do Hospital Henry
Ford, que abrigará o Museu, e o restante financiado pela Sectet para a
recuperação do sistema de abastecimento de água de Belterra e para a manutenção
do MuCA.
O Museu irá contar com dois
laboratórios, duas áreas expositivas, um cinema com auditório de 60 lugares,
coleção natural de espécies da Amazônia e área educativa e administrativa. O
Instituto Butantan, um parceiro no projeto, irá deslocar seu quadro de
pesquisadores e técnicos para apoiar as atividades museológicas e educativas.
Já a Fundação Getúlio Vargas entrará como parceiro para desenvolver a educação
empreendedora com foco na bioeconomia.