Edital Biblioteca Viva recebe inscrições até esta quarta



As bibliotecas comunitárias do estado do Pará têm até dia 30 de maio para se inscrever no edital “Biblioteca Viva 2018: Apoio às bibliotecas comunitárias”, do Programa de Incentivo à Arte e à Cultura – Seiva, da Fundação Cultural do Pará (FCP). O concurso premiará as melhores propostas de apoio à leitura e disseminação de cultura através da biblioteca. Até então, apenas espaços municipais eram contemplados pelo edital, mas este ano o foco são as iniciativas comunitárias.


O certame deste ano deve contemplar 10 Bibliotecas Comunitárias com um programa intensivo de treinamento, capacitação e suporte técnico desenvolvido pela Diretoria de Leitura e Informação-DLI da Fundação Cultural do Estado do Pará, adequado às especificidades de cada proposta a ser beneficiada.

Incentivo

Os premiados por edições anteriores do ‘Biblioteca Viva’ têm apoio direto da Diretoria de Linguagem e Informação (DLI) da FCP, como doação de livros, capacitações, etc. A coordenadora da biblioteca municipal de Marabá, Evilângela da Souza explica que a proposta premiada já começou a ser executada graças ao apoio da Fundação. “A FCP ajudou com a doação de acervo infanto-juvenil para o projeto de Crianças Contadoras de história”, conta.

Ela ainda pontua como o projeto funciona. “Reunimos crianças que gostem de contar histórias, fazemos atividades de treinamento para que elas passem a diante as história. Temos também um foco na inclusão social de crianças com deficiência visual e outras ideias de leitura inclusiva”, explica. Ela afirma ainda que a biblioteca vai além do espaço físico. “É muito mais do que apenas um prédio. São pessoas que necessitam de motivações. Esses projetos mantêm as bibliotecas dinâmicas”, completa.

Outra biblioteca que foi contemplada pelo edital foi a Municipal de Baião. “Tivemos uma boa acolhida pela Fundação. Conforme o edital, mudamos muito”, explica a coordenadora da biblioteca, Ivana Santos. Ela explica que o apoio veio principalmente na forma de treinamento e capacitação dos funcionários. “Recebemos qualificação para realizar os nossos projetos, já que não contamos com bibliotecários”, pontuou.

Para a coordenadora da biblioteca de Baião, é preciso entender que o espaço é um local onde é possível aprender sobre a vida. “É onde a gente busca nossos ideais, aprende coisas muito além dos livros acadêmicos. Não é apenas um depósito de obras literárias”, afirmou. Ivana reforça a mudança positiva advinda com o apoio. “Antes tínhamos um fluxo de 20 a 25 pessoas por dia, no máximo. Hoje são 50 a 80 pessoas atendidas e esses números vêm aumentando. Hoje a Biblioteca está Viva”, finalizou.

Colaboração (texto): Agilson Lobato