Obra do muro de segurança da Colônia Penal Agrícola de Santa Izabel é iniciada




A Superintendência do Sistema Penitenciário (Susipe) iniciou na quinta-feira (3), a obra do muro de segurança da Colônia Penal Agrícola de Santa Izabel (CPASI). O muro terá uma extensão total de um mil e duzentos metros linear com altura de cinco metros. O objetivo é aumentar a segurança e o controle de entrada e saída dos presos custodiados no regime semiaberto, na unidade prisional.

Na primeira fase será erguido uma extensão de quatrocentos e trinta metros, fechando um quadrante de mais de mil metros de estrutura de concreto armado, com bloco estrutural de vedação que irá contornar cinco blocos carcerários, mais a área administrativa, e a área que dá acesso ao bloco da educação da CPASI.

A obra deve estar concluída no prazo máximo de 120 dias. "Estamos trabalhando com quarenta funcionários que irão revezar em turnos contínuos para garantir a entrega da obra o mais rápido possível, e assim, concluirmos o nosso trabalho dentro do prazo previsto", explicou o engenheiro civil Alder Santos, responsável pela obra que será executada pela Empresa Ditron Engenharia.

A obra conta com um investimento de mais de R$ 3,9 milhões de reais. Durante os serviços, policiais militares, do Batalhão Penitenciário e uma tropa do Comando de Missões Especiais (CME) irão reforçar a segurança na unidade com duas viaturas que farão as rondas preventivas em torno da obra para garantir a segurança dos funcionários da empresa que executará a obra, dos servidores, e também dos internos custodiados na unidade.

Atualmente, a CPASI custodia 1.117 presos. A capacidade é para 622. Para o diretor-geral Penitenciário da Susipe, Coronel Mauro Matos, o muro de segurança irá garantir um controle mais rígido na entrada e saída de presos da unidade prisional.

"A construção do muro em torno da CPASI irá nos auxiliar quanto ao controle dos presos que trabalham tanto dentro dos projetos da Susipe, que ficarão do lado externo do muro, quanto aqueles que trabalham fora do Complexo Penitenciário e que no final do dia retornam para a unidade. A partir de então, teremos um controle maior da população carcerária do semiaberto podendo assim, monitorar melhor os presos que retornam ou não para a unidade prisional no final do dia, em virtude das saídas diárias", finalizou o diretor-geral penitenciário.