Até 1º junho, as vacinas contra a
gripe ficarão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde, nas salas das
Estratégias de Saúde da Família e em outros locais definidos pelas gestões
municipais. Devem se vacinar os grupos mais vulneráveis às síndromes respiratórias,
como as grávidas em qualquer período gestacional, crianças em idade entre os
seis meses e menores de 5 anos, trabalhadores de saúde das áreas pública e
privada, professores das redes pública e privada de ensino, pessoas com mais de
60 anos, povos indígenas aldeados, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos que
cumprem medidas socioeducativas e detentos, além de funcionários do sistema
penitenciário.
Também deverão ser vacinadas as
mulheres que tiveram bebês até 45 dias, as denominadas puérperas, e os que
possuem doenças crônicas comprovadas por laudo médico, como as respiratórias,
cardíacas, doenças crônicas respiratórias, pessoas com baixa imunidade, entre
outras. Juntos, os 144 municípios deverão cumprir a meta mínima de vacinar 90%
desse público alvo, o que corresponde em todo o Estado 1.687.635 milhão de
pessoas. No ano passado, 88% da meta foi atingida e as pessoas com mais de 60
anos foram as que mais se esforçaram em se vacinar, perfazendo quase 80%.
Desde o início da campanha, o
Pará já conseguiu cumprir 33% da meta de vacinação, enquanto a capital Belém,
chegou a 24%. Entre os municípios estratégicos do Pará, a meta está nos
seguintes índices: Ananindeua (23%), Altamira (41%), Marabá (63%), Redenção
(47%), Cametá (40%), Santarém (26%), Breves (16%), Capanema (51%), Paragominas
(71%), Santa Isabel do Pará (36%), Soure (76%), Barcarena (35%) e Castanhal
(32%). Os dados são atualizados constantemente pelas Secretarias Municipais de
Saúde, que alimentam o vacinômetro do Ministério da Saúde, acessível para a
população por meio do link:
http://sipni.datasus.gov.br/si-pni-web/faces/relatorio/consolidado/vacinometroInfluenza.jsf
Segundo informe técnico da
Divisão de Imunizações da Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), o Programa
Nacional de Imunização (PNI) do MS enviou ao Estado 1.880.150 milhão de doses
da vacina, que já foram distribuídas pela Sespa aos 13 Centros Regionais de
Saúde, os quais repassaram as doses aos municípios - que são, na prática,
executores da ação.
Conforme explica a coordenadora
estadual do Programa de Imunizações da Sespa, Jaíra Ataíde, a vacina em questão
é importante porque evita algumas complicações causadas pelo vírus influenza,
como pneumonia e doenças cardíacas. Assim, ao tomar a vacina, a pessoa não se
protege apenas contra a gripe, mas evita quadros mais graves relacionados com
hospitalização e morte.
Ela esclarece ainda que a vacina
só é contraindicada para pessoas com histórico de reação anafilática prévia em
doses anteriores ou que tenham alergia grave a ovo de galinha e seus derivados.
Outra recomendação importante do Ministério da Saúde: as pessoas que tomaram
vacina no ano passado, devem repetir o esquema esse ano, pois a ação da vacina
contra a gripe leva duas semanas para funcionar e dura cerca de 9 meses. A reaplicação
é necessária porque a vacina oferecida em 2018 é diferente e resguarda o
organismo contra outras mutações do vírus.
No Pará como um todo, são 3.832
postos de vacinação fixos, com 21.350 pessoas envolvidas, incluindo 5.338
equipes de vacinação. Durante o período de duração, a campanha envolve 970
carros, 62 barcos, 16 voadeiras e 75 motocicletas.