A publicação é feita desde 2014 com base
nas diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI) e traz informações
importantes sobre as ações e avanços da Instituição nas áreas de
sustentabilidade, finanças, tecnologia, crédito e governança corporativa.
Prestes a completar seus 76 anos, a ser
comemorado no próximo dia 9 de julho, o Banco da Amazônia apresenta sua sexta
edição do Relatório de Sustentabilidade 2017, que traz resultados e informações
ambientais, sociais e econômico-financeiras da instituição.
Com base nas diretrizes da Global
Reporting Initiative (GRI), instituição global independente e sem fins
lucrativos, o documento foi construído por meio de consulta aos principais
stakeholders do Banco com o objetivo de levantar os temas e indicadores mais
relevantes a serem reportados, a partir dos quais foi elaborada sua Matriz de
Materialidade. Desde 2013, esta publicação é disponibilizada apenas em meio
eletrônico e, a partir de 2014 passa por avaliação externa, realizada neste ano
pela KPMG Auditores Independentes, que também audita os dados
econômico-financeiros.
De acordo com o presidente do Banco,
Valdecir Tose, o Relatório de Sustentabilidade traz os principais resultados
financeiros da Instituição e sua atuação para o desenvolvimento regional. “O
documento apresenta informações na área ambiental, onde é possível ver o que
vem sendo feito no campo da ciência e da tecnologia para a sustentabilidade,
além do que o banco faz para gerenciar o risco socioambiental no crédito. Há,
também, informações na área social, com temas sobre a diversidade, ética e
melhores práticas na gestão pública”, explicou.
Também, o documento mostra o compromisso
do Banco na adoção das melhores práticas de Governança Corporativa que resultou
no recebimento do “Certificado com Selo de Governança SEST”, obtendo o 6º lugar
entre as 48 empresas estatais avaliadas de todo o Brasil e o 3º no segmento
bancário. “Nesse ano, o Banco da Amazônia contemplou em seu planejamento
estratégico um desafio específico: foco no aperfeiçoamento do modelo de gestão
e dos processos relativos à governança corporativa para o fortalecimento da
transparência, da equidade, da prestação de contas, da responsabilidade e da
ética”, comentou Valdecir.
O presidente explica que o documento dá
valor à empresa, posiciona-lhe no mercado e lhe confere credibilidade.
“Funciona como ferramentas de comunicação e gestão, permitindo ao público
interessado acompanhar os resultados das empresas e, a estas, prestar contas à
sociedade sobre sua atuação e responsabilidade. Também favorece uma análise da
empresa em seu mercado de atuação, beneficiando a própria organização ao
conhecer melhor seus pontos fortes e fracos, e com isso poder corrigir rumos,
reorientar estratégias e etc.”, informou. O Relatório está disponível no
endereço: www.bancoamazonia.com.br.
76 anos contribuindo para o
desenvolvimento da Amazônia
O Banco da Amazônia é o principal agente
financeiro responsável pela administração do Fundo Constitucional de
Financiamento do Norte (FNO), fundo de financiamento criado pela Constituição
Federal de 1989, um dos principais instrumentos da Política Nacional de
Desenvolvimento Regional (PNDR) em apoio à redução das desigualdades regionais.
Segundo dados do Banco Central, o Banco da Amazônia responde por 63,82% do
crédito de fomento no Norte do país.
Em 2017, o Banco contratou mais de
15.400 operações de crédito somente com o FNO, no valor total de R$ 2,9
bilhões. A maior parte desses recursos (69%) foi absorvida pelo setor rural, ou
seja, R$ 1,99 bilhão foi destinado a empreendimentos do campo, e o restante dos
financiamentos, R$ 914,5 milhões, ou 31%, foi para o setor não rural.
De acordo com o Relatório de Gestão
2017, lançado em junho passado, as contratações priorizaram os segmentos
produtivos de menor porte: 98% das operações de crédito foram para agricultores
familiares, mini, pequenos e pequeno-médios produtores rurais, cooperativas e
associações, e microempreendedores individuais.
Ainda segundo o documento, em 2017, o
Fundo garantiu aos empreendedores da Região um aporte de recursos de
aproximadamente R$ 3 bilhões, para investimentos em atividades produtivas que
estão aquecendo a economia e gerando emprego e renda na Região.
As ações do FNO Itinerante geraram
resultados superiores quando comparados ao exercício anterior. Foram 35
localidades da Região Norte contempladas com informações sobre o crédito de
longo prazo, programas e linhas de financiamento e a divulgação dos benefícios
da Lei 13.340/2016 para negociação e liquidação de dívidas. O volume de crédito
contratado nesses eventos foi de mais de R$ 1,24 milhão, ultrapassando em
166,1% ao obtido em 2016 (R$ 0,469 milhões).
Aderente ao Programa Nacional de
Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO), o Banco possui como linha de crédito
disponibilizada ao público regional, o programa Amazônia Florescer que, em
2017, completou dez anos. Nesses dez anos foram liberados mais de R$ 470
milhões a pequenos e microempreendedores, principalmente os informais,
promovendo a inclusão social de mais de 264 mil pessoas que não tinham acesso
ao sistema tradicional de crédito, tendo como principais atividades financiadas
pelo programa, o comércio (80% da carteira) e, em seguida, serviço e produção
(20%).