Com a chegada do verão e as altas
temperaturas, todo cuidado é pouco com as crianças. Para evitar riscos comuns a
essa época do ano, como desidratação, insolação e gastroenterite. Segundo a
pediatra Érica Cavalcante, da Santa Casa de Misericórdia do Pará, o uso de
protetor solar é indispensável às crianças no caso de exposição solar.
A partir dos seis meses, os bebês
já podem utilizar o protetor solar para ir à praia ou piscina, evitando o
horário entre 10 e 16 horas. O filtro solar deve ser preferencialmente à prova
d’água e com fator de proteção a partir de 30. Mesmo sendo à prova d’água, ele
deve ser reaplicado a cada duas horas ou depois de cada banho.
O uso do ar-condicionado é
permitido, mas os filtros dos aparelhos devem ser limpos a cada três meses e
deve-se evitar as mudanças bruscas de temperatura. O ventilador também é
liberado, desde que seja limpo toda semana e evitando o contato direto com o
rosto da criança. A ingestão de líquidos deve ser redobrada, principalmente com
leite materno e água. Os sucos de frutas, por perderem parte de seus nutrientes
e conter açúcar, devem ser evitados em excesso, dando preferência às frutas “in
natura”.
Os médicos especialistas lembram
ainda a importância do uso de roupas de algodão, que permitem a transpiração.
Roupas sintéticas favorecem o aparecimento de brotoejas e aumentam a sensação
de calor nas crianças.
Outro cuidado fundamental é na
escolha da praia, evitando, logicamente, as contaminadas. Mesmo nas praias
próprias ao banho, evitar o contato do rosto e boca das crianças com a água.
Uma das principais queixas nesse período do ano é a gastroenterite entre os
menores, justamente pela ingestão da água do banho.
As mães devem ficar atentas a
sinais como irritabilidade, boca e olhos secos, que podem indicar insolação. A
qualquer sintoma é recomendável levar a criança a um posto de saúde próximo. Os
locais de lazer mais apropriados para as crianças são os arejados e com
arborização, evitando lugares com aglomerados, que possibilitam risco de
transmissão de doenças.