Nesta segunda-feira (10), o ativista da
área de cibercultura Claudio Alfonso lança sua exposição “Vozes do passado”,
uma plataforma formada por um aplicativo que ao ler determinado marcador
executa um áudio a respeito do que foi marcado. São objetos inanimados do dia a
dia, que retratam drama e cultura, tanto no que representam quanto na forma
como foram feitos. Com entrada franca, a exposição será aberta às 14 h, na
Praça Frei Caetano Brandão, Bairro da Cidade Velha, em Belém.
Claudio Alfonso trabalha principalmente
com a criação de ferramentas tecnológicas para a área cultural. Segundo ele, o
projeto surgiu em 2013, quando começou a trabalhar “com realidade aumentada
baseada em dispositivos móveis”, e passou a investir em outros sentidos além da
visão, e assim surgiu o projeto “Vozes do passado”.
O autor é fundador do Laboratório de
Tecnologias Livres (Lablivre), do Fablab Belém e da ParaLivre, comunidade de
usuários de software livre. Na área de cibercultura, ele venceu o edital de
Aplicativos Culturais do Ministério da Cultura, o desafio de inovação para
eleições mais justas do Redelab (Laboratório de Inovação Política) e o Edital de
Produção e Difusão Artística Seiva, da Fundação Cultural do Pará (FCP).
Claudio Alfonso explica que seu trabalho
mostra a inovação na abordagem e nas ferramentas utilizadas para expressar uma
ideia artística. “Com o ‘Vozes do passado’ pretendemos literalmente dar voz a
esses marcos físicos e reinterpretar aquilo que eles representam, e para tanto
usamos a tecnologia da realidade aumentada através de celulares”, ressalta.
Serviço: Exposição “Vozes do passado”
pode ser visitada no dia 10 de setembro, das 14 às 16 h, e no dia 11, das 10 às
12 h, e das 14 às 17 h. Entrada franca.