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Aeroporto de Val de Cans - Foto: Infraero |
O querosene de aviação (QAV) disponível
no Aeroporto Val de Cans, em Belém (PA), para abastecimento de voos domésticos
é mais caro do que alguns aeroportos com grande movimentação de passageiros no
mundo. É o que mostra o Panorama 2017 da Associação Brasileira das Empresas
Aéreas (ABEAR), conjunto de dados e análises da aviação comercial brasileira.
Em Belém, o custo do QAV foi, em média,
US$ 1,34 por litro. Para se ter uma ideia da diferença com o mercado externo, o
combustível custa US$ 0,56 no aeroporto internacional de Madrid (Espanha), um
dos mais movimentados do mundo, segundo o estudo da ABEAR. O valor cobrado em
Belém é 139% mais elevado do que o aeroporto espanhol.
“É importante ressaltar que há uma
diferença muito grande entre essas comparações: o Brasil é o único país que tem
cobrança de um imposto regional, no nosso caso o ICMS, sobre o querosene de
aviação, cuja alíquota varia de 12% a 25%, dependendo do estado. Isso encarece
a operação de voos domésticos de forma significativa”, ressalta Eduardo
Sanovicz, presidente da ABEAR.
O Panorama 2017 da ABEAR está disponível
no link http://www.abear.com.br/dados-e-fatos/panorama-abear