Mais investimentos em saneamento básico podem reduzir despesas com doenças de veiculação hídrica na Região Metropolitana de Belém



Portal inédito mostra que melhorias em saneamento básico repercutiria em melhores indicadores socioeconômicos para toda a grande Belém 

Um dos maiores desafios do Brasil, saneamento básico, também é um dos principais problemas da Região Norte. Dados extraídos do novo portal de indicadores do Instituto Trata Brasil, chamado “Painel Saneamento Brasil” (www.painelsaneamento.org.br), revelam que o Norte teria muito a ganhar se investisse em saneamento Básico.

Quando falamos do acesso das pessoas aos serviços de água tratada, coleta e tratamento dos esgotos, o maior desafio do Brasil recai sobre a Região Norte. De acordo com o SNIS - Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), em 2017, em pleno século 21, apenas 57,3% dos brasileiros do Norte recebiam água tratada, apenas 10,2% da população tinha acesso à rede de coleta de esgotos e 17,4% do esgoto gerado era tratado. As perdas de água potável nos sistemas de distribuição chegam aos incríveis 55,1%.

Os indicadores de saneamento no Brasil são muito preocupantes: o país tem perto de 35 milhões de pessoas sem acesso à água tratada, quase metade da população - 100 milhões de brasileiros – não tem rede de esgotos e somente 46% do volume de esgoto gerado no Brasil é tratado.

Numa das regiões mais importantes do Norte, a Região Metropolitana de Belém, os números são alarmantes: 65,4% dos moradores recebiam água tratada, mas apenas 8,6% dos moradores com acesso à rede de coleta de esgotos e 0,8% dos esgotos eram tratados. As perdas de água potável nas redes de distribuição era 37,1%.

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