88 mil paraenses estavam em busca de trabalho há mais de dois anos



De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), 88 mil paraenses estavam em busca de trabalho há cerca de dois anos ou mais no segundo trimestre de 2019. Tal fato posicionou o estado na 11ª posição entre as unidades da federação com maior tempo de busca, sendo os primeiros lugares de São Paulo (807 mil pessoas), Rio de Janeiro (523 mil pessoas) e Bahia (341 mil pessoas).

Taxa de desocupação permanece estável no Pará
No estado do Pará a taxa de desocupação registrou 11,2% no segundo trimestre de 2019, o que significa dizer que 429 mil trabalhadores paraenses estavam em busca de emprego. Em comparação ao primeiro trimestre de 2019 (11,5%), a taxa permanece estável.

No ranking das 27 unidades da federação investigadas pela pesquisa, o estado ficou na 17ª posição, sendo Bahia (17,3), Amapá (16,9%) e Pernambuco (16,0%) os estados que apresentaram as maiores taxas de desocupação. Em contra partida, as menores taxas ficaram para os estados de Santa Catarina (6,0%), Rondônia (6,7%) e Rio Grande do Sul (8,2%).

Taxa de desocupação é maior entre as mulheres e os jovens
A taxa de desocupação é maior entre as mulheres com 14,7%, já que para os homens a taxa foi de 8,8%. Em números absolutos, cerca de 3.353 mulheres estavam em busca de emprego, enquanto que a quantidade de homens era de 3.204.

A idade também é um aspecto que influencia na demanda de emprego no estado, sendo os jovens entre 18 a 24 anos a faixa etária que registrou a maior taxa de desocupação (24,3%), seguido pelas pessoas entre 14 e 17 anos (21,9%). Já para o grupo entre 25 e 39 anos, a taxa foi de 10,9%. As menores taxas de desocupação ficaram para as pessoas de 40 a 59 anos (6,4%) e para os com 60 anos ou mais de idade (2,2%).