Polícia Civil apreende material bélico que seria utilizado em crimes contra agentes de segurança

Crédito: Ascom / Policia Civil





A Polícia Civil do Pará deflagrou, nesta terça-feira (28), uma operação para recapturar três foragidos da justiça que estavam em uma residência na invasão de Burajuba, em Vila dos Cabanos, local onde também estavam escondendo um arsenal bélico que seria usado para promover atentados contra agentes de segurança pública e autoridades da justiça.

Ao se aproximarem da residência para realizar o cerco, os policiais foram recebidos com disparos de arma de fogo. Patrick Brando Santos da Silva, Ozivaldo Neves Barbosa e Marcos Felipe Braga de Sousa faziam parte de uma facção criminosa. Neste mês de janeiro, o trio tentou matar um policial militar e uma guarda municipal em Igarapé-Miri, através de uma emboscada, porém tiveram suas ações frustradas pelos policiais civis do Núcleo de Apoio a Investigação (NAI) e da Superintendência do Baixo Tocantins.

"A Polícia Civil tem o papel de fazer o levantamento de supostas ações desses faccionados que atuam em desfavor de agentes de segurança pública e para a prática de crime. Após exaustiva investigação, conseguimos ter informações acerca do local onde estariam esses suspeitos, bem como de que eles estariam fortemente armados e que pretendiam fazer algum tipo de ação contra agente de segurança pública", relatou o delegado-geral Alberto Teixeira.

Segundo o delegado, o principal objetivo da PC é evitar crimes e salvaguardar vidas de cidadãos. "Por isso, resolvemos fazer uma ação pontual. Ressalto que Patrick, Ozi e Coreano, como eram conhecidos, faziam parte de uma facção criminosa que atua no Estado, e um deles já tinha mandado de prisão. A missão foi cumprida", disse Teixeira.

Com eles os presos foram apreendidos dois rádios HT, porções de maconha e cocaína, um caderno de anotações referente ao tráfico de drogas, uma espingarda calibre 12 e uma calibre 20, uma pistola 9mm, 49 munições calibre 12, cinco munições calibre 9mm, quatro munições calibre 38, um colete balístico, um coldre, luvas e balaclava, que indica que além dos atentados aos agentes de segurança pública também efetuavam roubos pela região.

Participaram da ação policiais civis da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), Superintendência do Baixo Tocantins, Núcleo de Inteligência Policial (NIP) e Núcleo de Apoio à Investigação de Abaetetuba e Castanhal (NAI).