O Aeroporto Internacional de
Belém/Val-de-Cans (PA) encerrou 2019 com recorde na movimentação de
passageiros. Foram 3,57 milhões viajantes transportados no período,
aproximadamente 10 mil pessoas por dia – é a melhor marca dos últimos três
anos. No comparativo, o número de passageiros foi 1,6% superior ao volume de
2018, que teve 3,52 milhões de embarques e desembarques realizados.
De acordo com o superintendente do
terminal, Fábio Rodrigues, os resultados demonstram o potencial para expansão
das operações em Belém. “Os números colocam o Aeroporto Internacional de Belém
em primeiro lugar no ranking dos aeroportos mais movimentados do Pará e de toda
região Norte, além de ser o quinto da Rede Infraero”, destacou. “Este
incremento se deve à consolidação da malha aérea paraense e à confiabilidade
dos operadores aéreos na nossa infraestrutura”, acrescentou.
Com capacidade para receber até 7,7
milhões de passageiros por ano, o Aeroporto Internacional de Belém conta com
média de cem voos comerciais regulares de seis companhias aéreas - Azul, Gol,
Latam, MAP, Surinam e TAP. As rotas interligam a capital paraense a diversos
destinos brasileiros – Guarulhos e Campinas (SP); Recife (PE); Brasília (DF);
Macapá (AP); Altamira, Marabá e Santarém (PA); Rio de Janeiro (RJ); Confins
(MG); Manaus (AM); Fortaleza (CE); São Luís (MA); Cuiabá (MT). Já os voos
internacionais ligam Belém à Europa, aos Estados Unidos, ao Suriname e à Guiana
Francesa.
Rede Infraero
Entre 2018 e 2019, o fluxo de
passageiros permaneceu estável nos 54 aeroportos que compunham a rede Infraero
até dezembro. Ao todo, passaram pelos terminais da empresa 83,9 milhões de
viajantes, ante os 84,1 milhões de 2018, o que representa uma queda de 0,2%.
De acordo com o presidente da Infraero,
Brigadeiro Paes de Barros, a estabilidade no número de passageiros que passaram
pelos aeroportos da empresa demonstra a resiliência da economia brasileira e a
importância da consolidação de políticas públicas para o setor.
“No ano passado, problemas, como a
falência de uma importante companhia aérea brasileira, impactaram na oferta de
voos. Por outro lado, uma série de medidas, como a abertura de 100% capital
estrangeiro para aéreas, redução do ICMS do querosene de aviação, e até
melhorias na infraestrutura dos aeroportos, diminuíram tais reflexos”, avaliou
Paes de Barros.
Para os próximos anos, a expectativa é
de que o mercado brasileiro de aviação siga a tendência e cresça duas vezes o
valor do PIB, disse o presidente da Infraero. Segundo ele, o cenário aponta
para mais de 200 milhões de passageiros em 2025, ante os 120 milhões,
atualmente. “Por isso, ao mesmo tempo que trabalha para cumprir as
determinações do Governo Federal, de conceder todos os aeroportos da Rede
Infraero à iniciativa privada, a empresa estará focada no desenvolvimento da
infraestrutura aeroportuária regional, que representa um grande gargalo na
interiorização do modal aéreo no Brasil”, afirmou.
Melhorias
A Infraero realizou, em 2019, uma série
de melhorias no Aeroporto Internacional de Belém. São elas: a revitalização das
pontes de embarque, esteiras de bagagens e sistema de climatização; instalação
de novas opções de alimentação na sala de embarque; ampliação dos canais de
inspeção doméstico e internacional; melhorias na sinalização das vias de acesso
do terminal.
Além disso, estão em andamento as obras
de revitalização da pista de pousos e decolagens (06/24), iniciadas em setembro
do ano passado; a ampliação do embarque remoto doméstico; além da revitalização
da cobertura e dos elevadores do terminal belenense. “Todas as melhorias fazem
parte de um ciclo de manutenção permanente nos aeroportos da Rede Infraero e
contam com o objetivo de garantir mais conforto, fluidez e segurança aos nossos
passageiros e usuários”, afirmou.