Entre janeiro e setembro de 2020, o Pará
registrou o maior saldo de oferta de empregos formais do País, com 22.050
vagas, entre admissões e desligamentos, com destaque para o setor da Construção
Civil, com quase 10 mil postos de trabalho. E os dados positivos também
aparecem pelo quarto mês consecutivo na manutenção do crescimento de
contratações com carteira assinada - 9.582 mil vagas -, no comparativo entre
contratados e demitidos - melhor resultado de toda a Região Norte para o
período.
As informações são do Departamento
Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA), em parceria
com a Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho e Renda (Seaster),
com base em dados do Ministério da Economia, segundo o novo Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados (Caged).
Everson Costa, técnico do Dieese,
informa que em setembro do ano passado o Pará ficou em 10º lugar nesse ranking.
Mesmo em meio à pandemia de Covid-19, os números apontam um cenário econômico
em recuperação.
Obras públicas - Para esse cenário
animador, o Estado contribui com a implementação de programas e projetos
voltados à retomada das atividades econômicas, paralelamente às ações
destinadas ao controle da pandemia. "Os setores de serviços, indústria e
construção favoreceram essa guinada na geração de empregos. Até o comércio, que
andava em baixa, apresentou alta no balanço. Esses dados funcionam como um
termômetro para nós, e refletem a importância e necessidade do embandeiramento
nas regiões", avalia Everson Costa.
Depois de três meses de queda, em junho
começou a alta da empregabilidade no Pará, com saldo de 4.616 postos de
trabalho. Em julho, o aumento quase dobrou, com 8.501 vagas. Em agosto houve o
melhor resultado até agora: 9,8 mil postos de trabalho, entre demissões e
contratados.
O Programa Asfalto Por Todo o Pará, do
governo do Estado, é um dos responsáveis pela geração de emprego e renda no
setor da Construção Civil. Obras de pavimentação estão previstas para 65
municípios.