Nova edição da revista MPT em Quadrinhos reforça importância de cooperativas de catadoras e catadores de lixo reciclável

 


O Ministério Público do Trabalho (MPT) lança, nesta quarta-feira 18 de novembro, nova edição da revista MPT em Quadrinhos com enfoque na importância de criação de cooperativas de catadoras e catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis e nos direitos trabalhistas dessa categoria. O evento será virtual e transmitido pelo canal TVMPT (tudo junto) no YouTube, a partir das 15h do dia 18 de novembro. Você pode assistir clicando aqui.

 A live de lançamento da revista contará com a participação do procurador-geral do Trabalho, Alberto Balazeiro, das coordenadoras nacionais de duas coordenadorias do MPT - Conap (Promoção da Regularidade do Trabalho na Administração Pública), Ileana Neiva e Codemat (Defesa do Meio Ambiente do Trabalho), Márcia Kamei; do diretor executivo da Associação Brasileira de Municípios (ABM), Eduardo Tadeu Pereira, do integrante da equipe de articulação do Movimento Nacional dos Catadores, Alex Cardoso e do presidente da Associação Nacional dos Catadores, Roberto Laureano da Rocha.

 Fundador de uma das primeiras cooperativas de catadores do Brasil, a Cooperativa de Reciclagem Unidos pelo Meio Ambiente, no município de Poá (SP), Roberto Laureano da Rocha luta há 27 anos para garantir melhores condições de trabalho àqueles que sobrevivem da coleta e comercialização de materiais recicláveis.

 Trabalho com Saúde e Segurança - O MPT defende que o trabalho fundamental desenvolvido por catadoras e catadores de materiais recicláveis e reutilizáveis precisa ser cercado de todos os cuidados, a garantia de segurança e saúde no desempenho das tarefas. Por isso, entende que a melhor maneira para que se garanta isso é por meio da criação de associações e cooperativas de catadoras e catadores.

 A coordenadora nacional da Conap, Ileana Neiva, destacou que os municípios, na implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, devem incentivar a criação e o desenvolvimento destas associações ou cooperativas. “De forma coletiva, é mais fácil obter os meios para a sustentabilidade ambiental e promoção da emancipação econômica dos trabalhadores de baixa renda, garantindo-lhes, ainda, a infraestrutura adequada para a realização com saúde e segurança de suas tarefas”, argumentou Ileana Neiva.