Com 96 pontos de internet já instalados e em funcionamento na Ilha de Marajó, no estado do Pará, o Ministério das Comunicações (MCom) vai levar mais conectividade ao arquipélago formado por mais de 2.500 ilhas. Como parceiro do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) no projeto "Abrace o Marajó", o MCom vai levar novos pontos do programa Wi-Fi Brasil (Gesac): 12 dos 16 municípios que integram o arquipélago já foram contemplados com conexão.
Ao todo, o arquipélago já recebeu 96 antenas de internet via satélite, banda larga, ilimitada, gratuita e de alta velocidade. Do total, 81 pontos de internet estão em escolas públicas na área rural e 15 pontos estão em áreas urbanas da Ilha de Marajó. Unidades de saúde, bibliotecas e postos de atendimento do Cadastro Único também foram contemplados com o programa.
Em reunião na manhã desta quarta-feira (27), o ministro das Comunicações, Fábio Faria, apresentou à ministra Damares Alves as políticas públicas que podem atender ao projeto "Abrace o Marajó". Além do programa Wi-Fi Brasil, que visa levar conectividade a todo o Brasil, há ainda o programa Computadores para Inclusão, que leva equipamentos a escolas e promove a educação e a formação cidadã de jovens e adultos em situação de vulnerabilidade social.
"Não poderíamos ficar de fora desse
projeto e vamos fazer o que couber ao nosso ministério. Nós já atendemos à Ilha
de Marajó com pontos de internet, mas vamos ampliar ainda mais a cobertura.
Vamos fazer um diagnóstico da região para identificar as localidades que
necessitam de conectividade e o leilão do 5G, que deve acontecer no primeiro
semestre de 2021, deve levar rede móvel, no mínimo 4G, para a população",
garantiu Fábio Faria.
O Brasil já conta com mais de 12.800
pontos de internet, sendo 9.600 em escolas, 1.200 em unidades de saúde e quase
500 em comunidades indígenas.
Criado pelo Governo Federal em 2019, o
programa busca o desenvolvimento socioeconômico dos 16 municípios que compõem a
Ilha do Marajó (PA). As ações são uma resposta estratégica para a recuperação
da dignidade humana da população marajoense, levando bens, serviços, políticas
públicas, geração de emprego e renda.