Na tarde desta terça-feira, dia 9 de
fevereiro de 2021, a Receita Federal e a Polícia Federal apreenderam 469,3 kg
de cocaína no porto de Vila do Conde, supostamente sem o conhecimento dos
exportadores e importadores, numa carga de Quartzo que teria como destino o
porto de Rotterdan, na Holanda. A apreensão causou um prejuízo estimado ao
narcotráfico de 80 milhões de reais.
A apreensão é fruto do trabalho ininterrupto da aduana, com uso intensivo de tecnologia e de técnicas de análise e gerenciamento de risco (e cães de faro).
A técnica criminosa utilizada foi a
denominada “rip-on modality”, termo que consta do glossário do Escritório das
Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC) e define as apreensões em que a
droga é inserida em uma carga lícita sem o conhecimento dos exportadores e
importadores.
Conforme a Constituição Federal, compete à Receita Federal o controle e a fiscalização sobre o comércio exterior, tendo precedência sobre os demais setores administrativos dentro de suas áreas de competência e jurisdição.
A droga foi encaminhada para a Polícia Federal, que dará prosseguimento à investigação.
A Receita Federal, com sua atuação na área aduaneira, tem como objetivo a proteção da sociedade, cortando (bloqueando/impedindo) importante fonte de financiamento das organizações criminosas.
