Procon e Vigilância Sanitária Estadual fiscalizam barracas na praia do Atalaia, em Salinópolis

Crédito: Wagner Almeida/ Ascom Sejudh

Buscando verificar a efetividade do cumprimento das medidas sanitárias de combate à Covid-19 e de defesa do consumidor, o Procon Pará, vinculado à Secretaria e Justiça e Direitos Humanos, e a Vigilância Sanitária Estadual fiscalizaram, nesta sexta-feira (30), diversas barracas localizadas na praia do Atalaia, em Salinópolis, nordeste paraense.

Nas visitas aos estabelecimentos comerciais, os fiscais do Procon Pará observaram questões como precificação e valores de produtos, além de reclamações sobre o aluguel de mesas e cadeiras para consumidores à beira da praia. 

De acordo com o Diretor do Procon Pará, Eliandro Kogempa, a Diretoria de Proteção e Defesa do Consumidor atua de forma educativa, em parceria com a Sespa, fazendo cumprir o direito do consumidor. "Estamos fiscalizando as barracas para averiguar os serviços oferecidos aos consumidores e respeitando todos os itens contidos no Código de Defesa do Consumidor", afirmou.

 Na ocasião, os fiscais foram em algumas barracas que provavelmente estariam alugando mesas e cadeiras, sem o consentimento dos consumidores. "O Procon recebeu algumas denúncias sobre o aluguel de mesas e cadeiras na praia. Estamos levando autos de constatação e fazendo também algumas autuações junto aos donos do estabelecimentos", esclareceu o Diretor do Procon Pará, Eliandro Kogempa. 

Já os fiscais da Vigilância Sanitária Estadual garantiam o cumprimento das normas e decretos de prevenção à Covid-19, durante o mês de julho, por meio do Departamento de Vigilância Sanitária (Visa Estadual), que fiscalizou, além de estabelecimentos comerciais, eventos e ações que reúnam pessoas e que possam gerar aglomerações. 

Rede Hoteleira 

Segundo o coordenador de fiscalização do Procon Pará, Rodrigo Moura, além das barracas da praia do Atalaia, a rede hoteleira do município de Salinópolis também foi fiscalizada. "Recebemos informações de que para que houvesse a hospedagem de pessoas em alguns hotéis de Salinas, o consumidor teria de fechar o pacote de sete dias, o que não está previsto no Código de Defesa do Consumidor", avaliou.

 Bandeiramento Verde 

Desde o último dia 9 de julho, as Regiões Metropolitana de Belém I e II, Marajó Oriental, Baixo Tocantins e Nordeste estão com o bandeiramento verde, considerado o risco baixo de contaminação pelo coronavírus. Desde então, estão autorizadas a liberação de atividades econômicas e sociais em caráter menos restritivo. Está permitida a realização de eventos privados em locais fechados com audiência de até 300 pessoas, limitada à lotação máxima de 75% da capacidade do estabelecimento.