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Coordenador de Patrimônio da Arqmo Mariano dos Santos Oliveira e o coordenador Joãozinho Wai Wai |
Mais de 50 comunidades tradicionais de
Oriximiná (PA) estão sendo beneficiadas com a segunda edição do projeto de
produção e doação de máscaras reutilizáveis e geração de renda, iniciativa da
Associação das Comunidades Remanescentes de Quilombos do Município de Oriximiná
(ARQMO) e da Universidade Federal Fluminense (UFF) em parceria com a MRN por
meio do grupo de trabalho interinstitucional “Pela Vida no Trombetas”. A
empresa doou R$ 45.500 para viabilizar a produção de 13 mil máscaras
reutilizáveis em tecido 100% algodão doadas para comunidades quilombolas,
indígenas, ribeirinhos e para a associação Recicla Orixi.
A iniciativa também gerou renda para 13
profissionais quilombolas que trabalham com costura, responsáveis pela
confecção das máscaras. “Essas ações são importantes para prevenir a saúde dos
nossos povos. Também tem o benefício social com o apoio às costureiras e
costureiros quilombolas, que contribuíram produzindo suas máscaras e tiveram
aumento na sua renda neste momento tão adverso da pandemia. Esse é uma parceria
que temos com a MRN, que está de portas abertas para dialogar e o importante é
construir juntos”, declara Claudinete Colé, coordenadora administrativa da
ARQMO, que, a partir das duas experiências positivas com a arte da costura
quilombola, já planeja ampliar esta iniciativa de empreendedorismo, fomentando
a geração de renda e a sustentabilidade nas comunidades quilombolas.
É a segunda experiência de parceria com
a ARQMO no fomento ao empreendedorismo. Em 2020, a MRN doou R$ 39 mil para
incentivar a geração de renda de microempreendedores quilombolas de Oriximiná
também para a produção de máscaras de tecido para a doação e proteção
individual de comunitários. A ação está alinhada ao Grupo de Trabalho “Pela
Vida no Trombetas”, criado para buscar soluções para o enfrentamento da
Covid-19 na região, que reúne, além da MRN, representantes de instituições
públicas, universidades e associações comunitárias. “Desde março de 2020, a MRN
tem investido recursos e esforços para minimizar os impactos da pandemia para
os empregados, familiares e comunidades, por meio de seu Comitê de Crise. A
empresa já aportou cerca de R$ 10 milhões na proteção de comunidades
quilombolas, ribeirinhas e municípios do entorno da MRN”, declara Jessica
Naime, gerente de Relações Comunitárias da empresa.
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Clariane Souza |
Para Clariane Souza, da comunidade
Tapagem, que sempre gostou de costurar e que tem agilidade na costura, foi um
importante aprendizado participar das duas edições do projeto, que também
incentivaram seu espírito de empreendedorismo. “Consegui aprender mais sobre
confecção e treinei mais minha agilidade: fiz 500 máscaras em uma semana e três
dias. Só tenho a agradecer também porque ajudou na minha renda e aproveitei
para aprimorar meus conhecimentos para desenvolver melhor ainda essa
atividade”, declara.