Criado para conscientizar sobre a
necessidade de cuidar melhor do corpo físico e da mente, o Dia Nacional da
Saúde, celebrado nesta quinta-feira (05), traz adeptos como Sabrina Machado,
37, analista de Administração Pessoal da MRN, que sempre teve como premissa
valorizar sua qualidade de vida, adotando hábitos saudáveis. Para manter a
disciplina em todos os momentos, Sabrina procurou orientação profissional nas
áreas de nutrição e educação física. “Procurar um profissional é a dica
principal que eu compartilho com quem quer também começar a viver com mais
saúde”, assinala.
Um amplo estudo em alimentação e saúde no Brasil, conduzido pelo Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (USP), tem, entre os objetivos, conhecer o impacto da pandemia de Covid-19 sobre o comportamento alimentar da população. As primeiras análises mostram um aumento na frequência do consumo de frutas, hortaliças e feijão (de 40,2% para 44,6%) durante a pandemia.
A nutricionista Thamize Pantoja, do Hospital de Porto Trombetas (HPTR), comenta que o estudo mostra que os hábitos alimentares contribuem diretamente para manter a imunidade alta pois a alimentação pode influenciar na resposta de toda cadeia imunológica do corpo humano. “Diversos nutrientes como vitamina C, ômega 3, vitamina D, selênio e zinco são essenciais para a manutenção, o equilíbrio e um bom funcionamento de um sistema imunológico. Mas nenhum nutriente é capaz de prevenir ou combater qualquer doença viral isoladamente. O ideal é uma alimentação saudável com a inclusão de todos os alimentos sempre pensando na diversidade, pois cada nutriente tem uma função no nosso organismo”, explica.
Apesar da preocupação de uma parte da
população com a saúde neste momento de pandemia, outra parcela de pessoas
passou a aumentar o consumo de comidas industrializadas, aproveitando o
crescimento de ofertas de delivery, segundo Pantoja. “A alteração obrigatória
dos hábitos de vida trouxe uma rotina que até então era algo desconhecido para
nós. A quarentena, o isolamento e a falta de interação social foram responsáveis
por essa mudança também. Portanto, nunca é demais o trabalho com
conscientização para enfatizar os benefícios de uma alimentação saudável”,
assinala a nutricionista.
Programas contribuem para aprimorar a saúde ocupacional
Sabrina Machado |
Para incentivar a cultura da alimentação saudável e o bem-estar físico, a MRN desenvolve o Programa de Qualidade de Vida e Trabalho (PQVT), por meio do qual são realizadas ações de promoção da saúde e de estímulo da prática esportiva monitorada. As atividades do PQVT são voltadas para empregados e dependentes, e terceirizados da empresa, que recebem acompanhamento de nutricionistas e profissionais de educação física.
Para manter o programa durante a pandemia, foram implantadas aulas on-line, que engajaram mais de 100 participantes. “Tivemos que nos reinventar, implantamos aulas on-line ao longo do ano de 2020 e em 2021. Além disso, estamos realizando algumas atividades presenciais com todo protocolo de segurança e distanciamento necessário. O PQVT faz parte do Ação & Bem-Estar, e neste último trimestre registrou a participação de 128 pessoas entre empregados e dependentes”, assinala Diogo Abreu, gerente do Departamento de Saúde da MRN.
Revitalização - A partir de 2020, a MRN também revitalizou o “Programa Apto para a Vida, Apto para o Trabalho” com a contratação de um ergonomista exclusivo para o programa, gerou um aumento do foco nas análises das questões relacionadas à aptidão física, biomecânica e ergonômica no ambiente de trabalho. “A cada quatro meses, foram realizadas mais de 180 avaliações em empregados mapeados com acompanhamento nutricional, atividade física supervisionada e monitoramento de risco cardiovascular”, relata Abreu.
Neste período foi revigorado ainda o programa de medicina do sono com a contratação de um novo serviço de consultoria: Medsono. Os exames de polissonografia foram retomados com segurança, logo após o pico da pandemia de Covid-19, e realizados os alinhamentos semanais com o comitê de fadiga e a reestruturação do manual de fadiga. “A área de saúde ocupacional da MRN, em parceria com a Pró-Saúde, que administra o HPTR, mostrou estar empenhada e focada no processo de melhoria contínua, visando cada vez mais proporcionar saúde e bem-estar aos empregados da empresa e suas contratadas”, conclui o gerente do Departamento de Saúde da MRN.
Medicina preventiva e campanhas de incentivo são práticas anuais no HPTR
Thamize Pantoja Nutricionista HPTR - Foto PROSAUDE (03) |
A medicina preventiva é a maior ferramenta de saúde, segundo Gustavo Estanislau, diretor médico do Hospital de Porto Trombetas. Anualmente, todos os empregados da MRN são avaliados em exames periódicos neste hospital, que tem 24 especialidades e atende empregados e comunidades. “As patologias de maior mortalidade, como doenças cardiovasculares e tumorais, têm prognóstico muito melhor quando detectadas precocemente. Quanto às doenças cardiovasculares, bons hábitos alimentares e atividades físicas regulares são os melhores ‘remédios’”, declara Estanislau.
Para incentivar o cuidado preventivo,
anualmente, são realizadas diversas campanhas temáticas no HPTR como Abril
Verde, para a prevenção do acidente de trabalho, Agosto Dourado, incentivo à
amamentação, Higienização das Mãos, Outubro Rosa, preventiva contra o câncer de
mama, entre outras. “A equipe
multiprofissional oferece campanhas educativas para os empregados, clientes e
colaboradores do HPTR. Mensalmente, há campanhas conforme o calendário do
Ministério da Saúde. Mais um exemplo é o Novembro Azul, preventiva contra o
câncer de próstata. Nesse período, também são realizadas campanhas externas
para os trabalhadores da MRN e contratadas e aumenta a procura para o
atendimento do especialista Urologista”, relata o diretor médico do HPTR.