Aluna da Uepa vai representar o Pará na fase nacional do Chinese Bridge

O diretor chinês do Instituto Confúcio, Rui Pang, declarou que a competição é uma plataforma para a comunicação entre diversas língua e culturas - Foto Nailana Thiely - Ascom/Uepa

O Instituto Confúcio, da Universidade do Estado do Pará (Uepa), escolheu seu representante para o concurso Chinese Bridge (Ponte Chinesa), uma competição tradicional promovida pela China para estudantes de vários países. A universitária Camila Pamela Santos de Almeida representará o Instituto paraense em São Paulo, na fase do concurso que elegerá o representante brasileiro. Por ser uma das unidades com maior crescimento no país, Belém deve ser a sede da seletiva nacional em 2018.

Nove alunos do segundo nível do Instituto Confúcio da Uepa demonstraram sua proficiência na língua e escrita chinesa, além do talento em apresentações artísticas e culturais. Foi a primeira participação amazônica nas etapas iniciais do concurso, que reúne estudantes de mais de 140 países na fase final. “É uma honra ser parte disso, pois como o próprio nome do concurso diz, é uma ponte que une dois lugares. Os alunos têm mais uma oportunidade de troca de conhecimentos, e uma motivação a mais para que se dediquem aos estudos”, frisou o diretor paraense do Instituto Confúcio, Antônio Braga Silva.

Para o diretor chinês da instituição, Rui Pang, o Chinese Bridge é uma plataforma para a comunicação entre as diversas línguas e culturas. “É um aprendizado mútuo. Para nós é muito gratificante ver os estudantes empenhados nas suas apresentações”, declarou.

Afinidade - A seleção local consistiu em duas rodadas. Na primeira, os nove candidatos se apresentaram em mandarim e leram um texto surpresa, escolhido na hora entre as opções apresentadas pelos jurados. Na rodada seguinte, cada um desenvolveu uma mostra da afinidade com a cultura chinesa.

Entre demonstrações de caligrafia e dança, e ainda leitura de poemas, Camila Pamela Santos de Almeida exibiu um misto de balé e dança tradicional chinesa. Com movimentos delicados e trajando figurino típico, ela conquistou a preferência do júri, composto pelos dois diretores do Instituto e os professores dos níveis 1 e 2.

Ela representará a unidade amazônica do Instituto na fase nacional do concurso, no próximo mês, em São Paulo (SP), onde representantes dos 10 Institutos Confúcio brasileiros se encontrarão.

O Instituto instalado no Pará é o que mais cresce no país. Com menos de um ano de funcionamento, já oferece o ensino de língua e caligrafia chinesa, gratuitamente, para 215 alunos e servidores da Uepa e comunidade externa. Em agosto, haverá nova seleção de alunos para ingresso no nível 1.