Foto UCHÔA SILVA-COMUS |
No dia 10 de abril, a Guamá
apresentou à Semas proposta de tecnologia para minimização de odores e aguarda
manifestação da Secretaria. Além disso, a empresa implantará sistema de
monitoramento de odor na sede de Marituba, com ponto de referência em Ananindeua.
Nesse sentido, a companhia estuda parceria com a Universidade Federal do Pará
(UFPA), que irá estabelecer uma metodologia para o monitoramento e definição em
campo dos pontos de análise e frequência.
Entre as etapas já cumpridas,
também se destaca uma cooperação com a UFPA, Governo do Estado e Prefeituras
para estudo de soluções para tratamento externo de parte dos resíduos. A Guamá
está em negociação com empresas locais para viabilizar o tratamento em suas
unidades industriais. Já foi atestada a viabilidade de utilizar a Estação de
Tratamento da Jari, em Monte Dourado, aguardando autorizações da Semas para
seguir neste sentido.
A companhia também já implantou e
está em funcionamento a segunda planta de osmose reversa, que amplia a
capacidade de tratamento de chorume. Foram realizadas obras no sistema de
drenagem de chorume, totalizando mais de 400 m de extensão já concluídos até o
momento, além da cobertura de resíduos em uma área de 8.000 m². A empresa está
realizando a dupla impermeabilização de solo e a cobertura das bacias
utilizando geomembrana PEAD.
Outro avanço é que a empresa
deverá firmar Aditivo ao Convênio com a UFPA para readequação do Plano de
Monitoramento da Qualidade das Águas Superficiais e Subterrâneas. A Guamá já
monitora a unidade permanentemente por meio de laudos de qualidade de água
realizados por laboratórios certificados e acreditados pelo Inmetro e enviados
para posterior análise na UFPA e nenhum resultado demonstrou qualquer alteração
na qualidade de água superficial ou subterrânea ou, ainda, qualquer dano
ambiental.
As obras de melhoria operacional
do aterro sanitário de Marituba seguem em ritmo acelerado. Os investimentos
nessas ações superam R$ 10,3 milhões e a empresa vem negociando com a semas
prazos mais técnica e financeiramente factíveis de serem observados,
considerando as condições climáticas e as etapas necessárias para realização
das obras dentro das normas técnicas e de segurança exigidas.
A continuidade das chuvas impacta
nos prazos de conclusão de algumas etapas, que precisam seguir parâmetros
técnicos e de segurança, mas a empresa segue trabalhando com todo seu time
gerencial e técnico concentrado nas obras e melhorias necessárias para
normalização do empreendimento.
COMUNIDADE
Como parte fundamental do
processo de melhorias, a Guamá está implementando um novo programa de
relacionamento com a comunidade. O objetivo é manter um permanente canal de
diálogo com os moradores da área vizinha ao aterro, que possa garantir
transparência a respeito das atividades realizadas pelo empreendimento, bem
como contribuir com a melhoria da qualidade de vida de quem mora próximo a ele.
Entre os projetos, estão a criação de um centro comunitário de convivência,
programa de visitas comunitárias ao empreendimento, ações ambientais nas
escolas e programas de incentivo ao empreendedorismo.
Adicionalmente, informamos que
ações anteriormente realizadas junto à comunidade envolveram seis escolas
beneficiadas por ações de educação ambiental e voluntariado, atingindo
diretamente cerca de 900 pessoas.
AÇÃO JUDICIAL
A Guamá reitera que segue a
legislação e regulamentação do setor, possuindo todas as licenças e autorizações
pertinentes para a operação do aterro sanitário de Marituba, único
empreendimento deste porte no Estado do Pará. Reitera, também, que deverá
atender todas as recomendações da Semas, sempre em respeito às comunidades e ao
meio ambiente, estando aberta ao diálogo transparente.
Nesse sentido, destaca que já se
reuniu com a Procuradoria Geral do Estado e Procuradoria Geral de Justiça, com
intuito de dar acompanhamento regular de suas ações para ajuste de condutas e
melhorias.
Quanto à ação civil pública que
solicita a designação de um administrador judicial para gerir a empresa e, em
especial, a Central de Processamentos de Resíduos Sólidos de Marituba (CTPR), a
Guamá informa que está sendo analisada pelo setor jurídico da empresa. Reforça,
no entanto, que vem atuando de forma firme, transparente e consistente na
resolução dos problemas identificados e que a execução da intervenção proposta
não colabora para a solução das demandas já manifestadas.
Quanto à solicitação do
Ministério Público do Estado, atenderemos o pedido e vamos apresentar as
providências tomadas para melhorar a operação do empreendimento.
#Colaboração Assessoria de Imprensa