Empresa informa avanços das obras de melhoria no lixão de Marituba


Foto UCHÔA SILVA-COMUS
A Guamá Tratamento de Resíduos está protocolando documento junto à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), em que informa sobre o cumprimento de parte das recomendações orientadas pela Semas para melhorias no aterro sanitário de Marituba. O mesmo documento posiciona sobre os avanços das obras de implementação das demais melhorias, num total de 25 recomendações técnicas. Ao lado do atendimento às questões ambientais e técnicas, a empresa está implementando um novo programa de relacionamento com a comunidade.

No dia 10 de abril, a Guamá apresentou à Semas proposta de tecnologia para minimização de odores e aguarda manifestação da Secretaria. Além disso, a empresa implantará sistema de monitoramento de odor na sede de Marituba, com ponto de referência em Ananindeua. Nesse sentido, a companhia estuda parceria com a Universidade Federal do Pará (UFPA), que irá estabelecer uma metodologia para o monitoramento e definição em campo dos pontos de análise e frequência.

Entre as etapas já cumpridas, também se destaca uma cooperação com a UFPA, Governo do Estado e Prefeituras para estudo de soluções para tratamento externo de parte dos resíduos. A Guamá está em negociação com empresas locais para viabilizar o tratamento em suas unidades industriais. Já foi atestada a viabilidade de utilizar a Estação de Tratamento da Jari, em Monte Dourado, aguardando autorizações da Semas para seguir neste sentido.

A companhia também já implantou e está em funcionamento a segunda planta de osmose reversa, que amplia a capacidade de tratamento de chorume. Foram realizadas obras no sistema de drenagem de chorume, totalizando mais de 400 m de extensão já concluídos até o momento, além da cobertura de resíduos em uma área de 8.000 m². A empresa está realizando a dupla impermeabilização de solo e a cobertura das bacias utilizando geomembrana PEAD.

Outro avanço é que a empresa deverá firmar Aditivo ao Convênio com a UFPA para readequação do Plano de Monitoramento da Qualidade das Águas Superficiais e Subterrâneas. A Guamá já monitora a unidade permanentemente por meio de laudos de qualidade de água realizados por laboratórios certificados e acreditados pelo Inmetro e enviados para posterior análise na UFPA e nenhum resultado demonstrou qualquer alteração na qualidade de água superficial ou subterrânea ou, ainda, qualquer dano ambiental.

As obras de melhoria operacional do aterro sanitário de Marituba seguem em ritmo acelerado. Os investimentos nessas ações superam R$ 10,3 milhões e a empresa vem negociando com a semas prazos mais técnica e financeiramente factíveis de serem observados, considerando as condições climáticas e as etapas necessárias para realização das obras dentro das normas técnicas e de segurança exigidas.

A continuidade das chuvas impacta nos prazos de conclusão de algumas etapas, que precisam seguir parâmetros técnicos e de segurança, mas a empresa segue trabalhando com todo seu time gerencial e técnico concentrado nas obras e melhorias necessárias para normalização do empreendimento.

COMUNIDADE
Como parte fundamental do processo de melhorias, a Guamá está implementando um novo programa de relacionamento com a comunidade. O objetivo é manter um permanente canal de diálogo com os moradores da área vizinha ao aterro, que possa garantir transparência a respeito das atividades realizadas pelo empreendimento, bem como contribuir com a melhoria da qualidade de vida de quem mora próximo a ele. Entre os projetos, estão a criação de um centro comunitário de convivência, programa de visitas comunitárias ao empreendimento, ações ambientais nas escolas e programas de incentivo ao empreendedorismo.

Adicionalmente, informamos que ações anteriormente realizadas junto à comunidade envolveram seis escolas beneficiadas por ações de educação ambiental e voluntariado, atingindo diretamente cerca de 900 pessoas.

AÇÃO JUDICIAL
A Guamá reitera que segue a legislação e regulamentação do setor, possuindo todas as licenças e autorizações pertinentes para a operação do aterro sanitário de Marituba, único empreendimento deste porte no Estado do Pará. Reitera, também, que deverá atender todas as recomendações da Semas, sempre em respeito às comunidades e ao meio ambiente, estando aberta ao diálogo transparente.

Nesse sentido, destaca que já se reuniu com a Procuradoria Geral do Estado e Procuradoria Geral de Justiça, com intuito de dar acompanhamento regular de suas ações para ajuste de condutas e melhorias.

Quanto à ação civil pública que solicita a designação de um administrador judicial para gerir a empresa e, em especial, a Central de Processamentos de Resíduos Sólidos de Marituba (CTPR), a Guamá informa que está sendo analisada pelo setor jurídico da empresa. Reforça, no entanto, que vem atuando de forma firme, transparente e consistente na resolução dos problemas identificados e que a execução da intervenção proposta não colabora para a solução das demandas já manifestadas.

Quanto à solicitação do Ministério Público do Estado, atenderemos o pedido e vamos apresentar as providências tomadas para melhorar a operação do empreendimento.

#Colaboração Assessoria de Imprensa