Primeiro RE X PA da final da temporada tem empate

Clássico RexPa disputado no Mangueirão


O primeiro jogo da final do Campeonato Paraense de 2017, o “Banparazão”, foi marcado pela presença das famílias no Estádio Olímpico do Pará, o Mangueirão, que neste primeiro de maio está completando 39 anos. Para garantir a segurança do torcedor paraense, foi montado um esquema de segurança com 360 policiais militares, 78 Bombeiros Militares, 45 Guardas Municipais, além de 160 homens da segurança privada dos clubes e policiais civis.

Durante as horas que antecederam a partida, um esquema de inteligência policial garantiu a segurança em pontos estratégicos da Região Metropolitana de Belém. O chefe da segurança do Estádio Olímpico, Elber Maia, explicou que havia policiais desde os bairros próximos até o interior do Mangueirão. “Há policiais em toda a cercania do estádio para recepcionar os grupos de torcedores e para coibir os atos de violência, assim como monitorando as redes sociais para que tudo ocorra em paz”, comentou.
 
Torcida do Paysandu
 A Cavalaria da Polícia Militar estava presente no estacionamento do Mangueirão com 18 homens montados, o que reforçou a segurança e garantiu a tranquilidade para quem foi assistir ao jogo.
 
 “A cavalaria é um tipo de policiamento essencial nestes dias de jogo, daqui do alto temos uma ampla visão e muita força para coibir a ação de torcidas e de vândalos”, comentou o sargento De Moura, da cavalaria da PM.

A secretária de Estado de Esporte e Lazer, Renilce Nicodemos, declarou que o Mangueirão é preparado todos os dias para receber este grande público. “Que possamos fazer cada dia o nosso melhor para essa que é a nossa casa. Os clubes e os torcedores estão de parabéns”. Ela explicou que as obras de melhoria no Estádio Olímpico do Pará são constantes e que até 2018 deve estar totalmente revitalizado.

 
Torcida do Remo
A diretora do estádio, Cláudia Moura, destacou a colaboração dos dois clubes para o andamento das partidas. “Os dois clubes e o público estão sendo presenteandos com um estádio cada vez melhor”. Ela destacou que o Mangueirão está com as catracas funcionando corretamente, os bancos de reservas do time foram recuperados, os vestiários com mobílias novas, a pintura do estádio e o gramado em bom estado mesmo nos dias de chuva.

As aposentadas Nazaré Graim, 71 anos, e Raimunda Graim, 70, foram ao jogo acompanhar o neto Yan Graim, 20 anos. Elas são frequentadoras assíduas de todos os jogos e comentam que não têm medo algum de multidão. “Tenho que vir torcer pelo meu time. Hoje está muito seguro, mas nunca aconteceu nada comigo”, disse. O neto das aposentadas comenta que sente muito orgulho de acompanhar as duas. “Elas são grandes torcedoras”.

O cabista Danilo Oliveira, 31 anos, e o motorista Alexandre Salles, 35, levaram os filhos Alexandre e Douglas, de 8 e 4 anos, respectivamente, para assistir ao jogo e contaram que se sentem seguros para torcer junto com os filhos. “A gente sempre vem um pouco antes e sai depois de terminar. Aqui tem muito policial, bombeiros e agentes de trânsito. Não há tumulto. Tá tranquilo”, declara.

A Partida

 
Clássico entre Remo e Paysandu terminou empatado
 
O primeiro clássico da final do Campeonato Paraense entre Paysandu e Clube do Remo terminou empatado em 1 a 1, no Estádio Olímpico do Pará – Mangueirão. O Paysandu largou na frente aos 27 minutos do primeiro tempo com gol do atacante Bergson, aproveitando o rebote de uma cobrança de falta cometida pelo jogador azulino Tsunami.

O jogo seguiu com o Remo atuando com perigo, mas foi o Paysandu que desperdiçou a chance de ampliar o placar com o volante Leandro Carvalho, que enfrentou a marcação sozinho, mas não conseguiu finalizar a jogada.

No segundo tempo, o técnico azulino Josué Teixeira substituiu Lucas por João Vitor. No Paysandu, o técnico Marcelo Chamusca preferiu manter o elenco do primeiro tempo. O Clube do Remo empatou logo no início do segundo tempo com Igor João, deixando a torcida azulina mais tranquila. O jogo também ganhou mais empolgação com jogadas mais arrojadas das duas equipes.

O tempo colaborou para que as equipes pudessem render mais em campo. O gramado do Mangueirão, que havia recebido manutenção especial em função das fortes chuvas e uso contínuo por vários jogos, suportou o impacto da partida e não apresentou problemas. O jogo seguiu ritmo normal e acabou empatado em 1 a 1.
 
* Colaboração Agência Pará
* Fotos Rodolfo Oliveira - AG. Pará