A Polícia Civil transferiu, nesta
terça-feira, 9, de Santana do Araguaia, no sudeste paraense, para Belém, os
três presos acusados de envolvimento nas mortes de quatro pessoas na área da
fazenda Santa Maria, antiga Cristalino, no dia 1º de maio. Os presos Antonio
Junior Venancio Soares, 19 anos, de apelido Cuandú; Élio da Silva Gama, 38, e
Gildemar Pereira de Queiroz, 60 anos, conhecido por Gildo, estão com mandados
de prisão decretados pela Justiça em decorrência das investigações realizadas
na região para esclarecer os crimes.
As vítimas Edemi Costa, policial militar reformado; Wesley Paulino da Costa, filho do policial; Antonio Fredson Sobral Oliveira e Artur Marques Moraes foram mortos e depois tiveram os corpos queimados e abandonados dentro da caminhonete que pertencia a Edemi. Durante as investigações, foram apreendidas cinco armas de fogo. Uma delas é uma pistola que pertencia ao policial militar e que havia sido roubada no dia do crime. Outros dez envolvidos no crime já foram identificados e estão com mandados de prisão decretados pela Justiça, porém permanecem foragidos. Segundo as investigações da Polícia Civil, as mortes resultaram de disputa de grileiros pela posse da terra.
Ao todo, 14 pessoas estão envolvidas no crime. Uma delas morreu após troca de tiros com os policiais. As informações foram prestadas, na Delegacia-Geral, durante entrevista coletiva, que contou com as presenças do secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Jeannot Jansen; do delegado-geral Rilmar Firmino; do comandante-geral da Polícia Militar, coronel Roberto Campos, e do diretor de Polícia Especializada da Polícia Civil, delegado Silvio Maués.
Na ocasião, o delegado Fernando Bezerra, da Divisão de Homicídios, que esteve seis dias na região em atuação nas investigações, prestou mais detalhes sobre a apuração do caso. Ele explicou que a área da antiga fazenda Cristalino tem 28 mil alqueires de extensão e foi invadida há cerca de 20 anos e, desde então, a região é alvo de disputas de interesse unicamente financeiro pela terra sem qualquer relação com movimentos sociais de trabalhadores rurais. O delegado disse que um dia após os assassinatos, houve uma operação policial na região, que resultou nas capturas de três suspeitos e na morte de um quarto suspeito.
As vítimas Edemi Costa, policial militar reformado; Wesley Paulino da Costa, filho do policial; Antonio Fredson Sobral Oliveira e Artur Marques Moraes foram mortos e depois tiveram os corpos queimados e abandonados dentro da caminhonete que pertencia a Edemi. Durante as investigações, foram apreendidas cinco armas de fogo. Uma delas é uma pistola que pertencia ao policial militar e que havia sido roubada no dia do crime. Outros dez envolvidos no crime já foram identificados e estão com mandados de prisão decretados pela Justiça, porém permanecem foragidos. Segundo as investigações da Polícia Civil, as mortes resultaram de disputa de grileiros pela posse da terra.
Ao todo, 14 pessoas estão envolvidas no crime. Uma delas morreu após troca de tiros com os policiais. As informações foram prestadas, na Delegacia-Geral, durante entrevista coletiva, que contou com as presenças do secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Jeannot Jansen; do delegado-geral Rilmar Firmino; do comandante-geral da Polícia Militar, coronel Roberto Campos, e do diretor de Polícia Especializada da Polícia Civil, delegado Silvio Maués.
Na ocasião, o delegado Fernando Bezerra, da Divisão de Homicídios, que esteve seis dias na região em atuação nas investigações, prestou mais detalhes sobre a apuração do caso. Ele explicou que a área da antiga fazenda Cristalino tem 28 mil alqueires de extensão e foi invadida há cerca de 20 anos e, desde então, a região é alvo de disputas de interesse unicamente financeiro pela terra sem qualquer relação com movimentos sociais de trabalhadores rurais. O delegado disse que um dia após os assassinatos, houve uma operação policial na região, que resultou nas capturas de três suspeitos e na morte de um quarto suspeito.
Dos três suspeitos, um foi
liberado por falta de provas no envolvimento dele no crime. Os outros dois -
Antonio Junior Soares e Élio da Silva Gama - confessaram participação nos
homicídios. A partir das investigações, que contaram com policiais civis do Núcleo
de Apoio à Investigação de Redenção (NAI), da Delegacia de Conflitos Agrários
de Redenção (Deca), da Superintendência da Região do Araguaia Paraense e
Polícia Militar, os demais envolvidos foram identificados e tiveram os mandados
de prisão decretados pela Justiça de Santana do Araguaia.
Na última sexta-feira, 5, houve
uma operação no distrito de Casa de Tábua, no município de Santa Maria das
Barreiras, em que foi preso Gildemar Pereira de Queiroz. Com ele, policias
encontraram uma espingarda. Durante buscas na mata, os policiais também acharam
escondidas outras quatro armas, uma delas, a pistola roubada da vítima Edemi
Costa.
A fazenda Santa Maria, que faz
parte do complexo Cristalino, após ser invadida passou a ser alvo de disputas
entre posseiros. Segundo apurou o delegado, o dono da fazenda, Hélio Arantes,
tem sido alvo de constantes ameaças na região por causa da ocupação ilegal,
chegando a ter problemas com o vaqueiro que servia à fazenda. Para tanto, na
tentativa de retirar da área os posseiros, ele teria contratado o policial
militar reformado para fazer o "serviço", o que resultou no plano da
morte do agente de segurança reformado.
Segundo o delegado, todos os
foragidos são de outros Estados. O principal envolvido nas mortes é Wagner
César dos Reis, de apelido Julião, que tem mandado de prisão pelo Estado do
Mato Grosso por envolvimento em roubo de gado, e já esteve preso em Goiás, por
outros crimes. Os demais foragidos são Antoniel Pereira de Souza; Antonio
Pereira de Souza, de apelido Bocão; Dione Pereira de Souza, de apelido Jhone;
Eleoncio de Arruda Silva, de apelido Leoncio; Elié Cavalcante de Oliveira, de
apelido Lié ou Eliezer; Wesley Sousa da Silva, de apelido Branco; e outros três
identificados como Dimas, Zé da Égua e Vilmar.