Após o descumprimento da decisão
judicial pelos integrantes da Frente Nacional de Luta ( FNL), o Comando de Missões Especiais - CME, da
Polícia Militar do Pará, chegou ao Km 854 da Estrada de Ferro Carajás, em Parauapebas,
para o cumprimento da ordem judicial de reintegração da ferrovia, que foi
liberada. A intensa articulação institucional da Casa Civil e do Incra que
atuaram de forma a sensibilizar a FNL,sobre a necessidade urgente de desocupar
a via foi, fundamental para a liberação.
A ferrovia ficou interditada por mais de
24 horas durante ato público da FLN que, além de bloquear a EFC, invadiu também
estrada de acesso a empreendimento da Vale e outras rodovias na região como
forma de pressionar o poder público para sua pauta de reivindicação.
Invadir e obstruir ferrovia é crime
tipificado no Código Penal. A interdição da ferrovia prejudicou usuários do
trem de passageiros, empreendedores e a economia da região e do Estado. Mais de
1.300 usuários do trem de passageiros foram impactos com a interrupção da
viagem que não pôde chegar ao seu destino final, a estação de Parauapebas. Da
mesma forma, grande parte do combustível que abastece as cidades do sul e
sudeste paraense deixou de ser transportado, além do transporte de grãos e
minérios, que geram empregos e divisas às cidades, ao Estado e à União foi
comprometido.
O trem de passageiros sairá de
São Luis (MA) com destino final à Parauapebas (PA).