Trabalhando diariamente na Unidade de
Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica do Hospital Regional Público da
Transamazônica (HRPT), em Altamira, no sudoeste do Pará, o enfermeiro João
Antônio Nunes Neto realiza várias práticas comuns no cuidado aos usuários, como
dar banho, auxiliar o aleitamento, fazer pesagem, trocar fralda e higienizar o
bebê, entre outras.
As ações já são corriqueiras no dia a
dia do colaborador, mas as boas práticas no cuidado com o recém-nascido merecem
sempre uma atenção especial. E foi por isso que João e uma equipe de
enfermeiros e técnicos de enfermagem da unidade participaram da “Oficina de
Boas Práticas no Cuidado com o Recém-Nascido”, ocorrida no auditório do HRPT.
Uma equipe multidisciplinar, formada por
médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, terapeuta ocupacional, nutricionistas e
fonoaudiólogos, ministrou palestras aos profissionais sobre os vários cuidados
necessários no atendimento aos recém-nascidos. O enfermeiro aprovou o conteúdo
repassado e afirmou que o que mais lhe chamou a atenção foi o processo do banho
dos bebês. “A atualização profissional é sempre muito importante,
principalmente para nós da área da saúde. Quanto ao manejo do recém-nascido, o
que me chamou muito a atenção foi a prática do banho. Às vezes achamos que é
algo muito simples, mas há uma metodologia, um porquê de fazer daquela forma”,
destaca.
A coordenadora das UTI’s Pediátrica e
Neonatal, enfermeira Renata Chiquetti, explica que a oficina trabalhou as boas
práticas de acordo com o que determina o Método Canguru, tipo de assistência
que estimula o desenvolvimento e ajuda na recuperação de bebês de baixo peso e
prematuros, preconizado pelo Ministério da Saúde desde o ano 2000.
“Nós buscamos as boas práticas de acordo
com o Método Canguru, institucionalizado pelo Ministério da Saúde. Decidimos
realizar as boas práticas ao recém-nascido dentro da nossa unidade. Há cuidados
que já são feitos, mas para o prematuro é necessário fazer algo diferente. É
importante para os novos colaboradores e mesmo aos que já passaram por outras
edições da oficina. Eles devem saber qual o impacto de uma simples troca de
fralda, por exemplo, para o bebê prematuro”, ressalta.
Foram duas turmas de colaboradores
participando desta edição da oficina. Ao final da programação, todos os participantes
receberam certificados alusivos ao curso.