A Rodovia PA-151, no nordeste
paraense, está interditada por populares em dois trechos: à altura da PA-467,
conhecida como Ramal do Curuçambaba, e na ponte sobre o igarapé Taupari, no
acesso ao município de Baião. A Secretaria de Estado de Transportes (Setran)
recebeu informações sobre a primeira interdição no início desta semana e
encaminhou ao local o engenheiro Luiz Henrique Moraes, chefe do 4º Núcleo
Regional, para ouvir os manifestantes, acompanhado por membros da Polícia
Militar.
Na ocasião ficou ajustado que
seriam utilizadas na PA-467 uma retroescavadeira e uma patrol que atendem ao
trecho e já se encontravam em obra próxima, para a retirada de pontos críticos,
com o objetivo de devolver a trafegabilidade à via. Além disso, Moraes se
comprometeu a realizar o levantamento dos 19 km da rodovia para elaborar o
projeto de recuperação da estrada e lançar, até esta sexta-feira, 25, edital de
licitação para regularizar a plataforma da rodovia, em revestimento primário.
Os compromissos assumidos pela
Setran foram cumpridos. Porém, apesar da concordância do representante da
comunidade, os manifestantes não permitiram que a equipe deslocada para a
PA-467 retirasse os pontos críticos e mantêm a interdição da pista, o que está
impactando na retirada da erosão identificada próximo à ponte sobre o igarapé
Taupari, também na PA-151, visto que há, no local, equipes da empresa
contratada para realizar a solidificação do aterro sob o asfalto, mas o
equipamento necessário à obra está retido na interdição do Ramal do Curuçambaba.
A Secretaria de Estado de
Transportes informa, ainda, que não é possível realizar serviços em estrada de
revestimento primário, como é o caso da PA-467, enquanto a plataforma estiver
molhada, visto que ações deste tipo apenas agravariam a situação da via.