O
Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral) divulgou um
boletim da economia mineral do Pará no período de janeiro a junho de 2018. Com
relação à exportação mineral, o Pará exportou no período 92,5 mil toneladas de
minérios, ultrapassando o estado de Minas Gerais, que comercializou 69,2 mil
toneladas de minérios. Dos US$ 7,123 bilhões em exportações totais do Pará no
mesmo período, as indústrias de mineração e de transformação mineral respondem
por 87,8% desse valor. Juntas, exportaram US$ 6,251 bilhões.
O Pará representou 44,3% das exportações
do Brasil, na indústria da mineração, e 77% das exportações totais do estado.
Os principais produtos exportados pela indústria de mineração do Pará foram
ferro, gerando um lucro de US$ 3, 982 bilhões ou 72,7%, seguido de cobre (US$
937 milhões), bauxita (US$ 111 milhões), níquel (US$ 103 milhões), manganês
(US$ 95 milhões), caulim (US$ 87 milhões), ouro (US$ 60 milhões) e silício (US$
43 milhões).
“O Pará, com este resultado, torna-se o maior
estado minerador do Brasil, ultrapassando Minas Gerais. O Pará tem um potencial
enorme para se tornar um dos maiores centros mineradores do mundo. Então, temos
que mostrar para esse mesmo mundo, que aqui na Amazônia se faz a mineração mais
moderna do planeta, em termos de equipamentos e processos ambientais, com
respeito ao meio ambiente e às comunidades”, avalia o presidente do Simineral,
José Fernando Gomes Júnior.
Arrecadação - A arrecadação da
Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), no primeiro
semestre, foi de R$ 530 milhões. Parauapebas, Canaã dos Carajás e Marabá foram
os municípios que mais receberam royalties provenientes da indústria de
mineração. Parauapebas recebeu 54,3% de royalties, representando R$ 287 milhões.
Já Canaã teve um crescimento de 335% na participação, em relação ao mesmo
período do ano passado, representando 22,7%. Os outros municípios ficaram bem
abaixo, entre 3 e 2%, entrando neste roll Oriximiná, Paragominas, Curionópolis
e Terra Santa.