O chamado “inverno amazônico”, período
de chuvas na Região Norte, é propício para a proliferação de várias doenças
transmitidas pelo mosquito e pelo barbeiro. Três delas vêm preocupando as
autoridades da área da saúde no Estado do Pará nesses últimos meses: Malária, Doença
de Chagas e a Dengue.
Esses insetos são combatidos de todas as
formas, tanto pelos agentes de saúde, indo ao campo de batalha, quanto pelos
pesquisadores em seus laboratórios. Pouca gente sabe, mas a Divisão de
Entomologia do Laboratório Central do Estado (Lacen-PA) é responsável pelas
pesquisas de campo que são fundamentais para o combate às endemias no Pará. A
finalidade é observar e pesquisar o comportamento dos principais insetos
transmissores de doenças como doença de Chagas, dengue, malária e leishmaniose
e, assim, decidir qual a melhor estratégia de combate a ser usada.
A bióloga entomologista Paoola Vieira comanda
a Divisão de Entomologia. Ela trabalha, principalmente, integrada ao
Departamento de Controle de Endemias da Secretaria de Estado de Saúde Pública
(Sespa), setor que apresenta as demandas de ações de campo. "Trabalhamos com os vetores das
principais endemias do estado. Então, o controle de todas as doenças
transmitidas por vetores passa por aqui", informou Paoola.
A Divisão de Entomologia é acionada pelo
Departamento de Controle de Endemias para realizar a captura de vetores, com o
objetivo de confirmar a autoctonia dos casos em determinado município.
Todo o trabalho da Divisão de
Entomologia é desenvolvido em parceria com as Secretarias Municipais de Saúde e
Centros Regionais de Saúde, pois a equipe de profissionais ainda é muito pequena.
São apenas seis técnicos, sendo um biólogo, um médico veterinário e quatro
técnicos em Entomologia além da chefe da Divisão.
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