Intolerância e alergia à lactose,
reações ao consumir ovos, amendoim ou frutos do mar, sensibilidade ao glúten e
aos corantes, coceira ou mal-estar ao ingerir alguns alimentos. A lista de
alergias alimentares é longa.
Conhecida popularmente como APLV, a
Alergia à Proteína do Leite de Vaca, é uma reação imunológica do organismo da
pessoa à uma proteína do leite da vaca. Pesquisas em saúde apontam que é a alergia
alimentar mais comum na infância, atingindo de 2% a 5% das crianças. A doença
apresenta sintomas gastrointestinais, respiratórios ou cutâneos.
“A fase do aleitamento materno e da
introdução alimentar da criança merece uma atenção especial e deve ser acompanhada
por profissionais da pediatria e nutrição, pois são nessas fases que a APLV
pode aparecer”, ressalta Jaceline Barros, nutricionista do Hospital Yutaka
Takeda, unidade gerenciada pela Pró-Saúde, em Parauapebas (PA).
Segundo a profissional, no caso dos
bebês em aleitamento materno e com a alergia à proteína do leite, a mãe precisa
seguir uma alimentação apropriada, para que a amamentação não seja prejudicada.
“A mãe deverá cortar o consumo de todos os alimentos que possuam a proteína do
leite de vaca”, explica Jaceline.
As recomendações mudam para o período em
que a criança está na fase da introdução alimentar. “Após avaliação
nutricional, a alimentação da criança não pode conter a proteína do leite”,
complementa a nutricionista.
Como identificar a APLV?
O diagnóstico da doença não é simples,
já que os sintomas são comuns à outras doenças, sendo os principais: choque
anafilático, angiodema agudo (inchaço repentino sob a pele), tosse seca,
vômitos e dores abdominais.
“Sintomas comuns são motivos de confusão
entre os pais, tanto para diagnóstico quanto para tratamento”, reforçou
Jaceline, apontando a importância da ajuda profissional.
HYT adota receita inclusiva
O Musseline de manga é um prato fácil,
rápido e seguro feito a partir do cozimento da manga madura. É uma deliciosa
sobremesa inclusiva, utilizada no atendimento de pacientes com Alergia à
Proteína do Leite de Vaca (APLV) no Hospital Yutaka Takeda.
Este prato é fruto de treinamento
realizado pelo Chefe de Cozinha André Felipe Mota, gastrônomo reconhecido Garfo
de Ouro 2020 e membro da AAGI - Academia de Artes Gastronômicas Internacional,
aos colaboradores do hospital.
Confira a receita
Ingrediente: 3 mangas cortadas em cubos
pequenos.
Modo de preparo: Cozinhe as mangas em
fogo médio até que desmanche. Mexa enquanto cozinhe para evitar que a fruta
queime. Em seguida, peneire o conteúdo separando a polpa.
De sabor adocicado, este creme de manga
pode ainda ser usado como base para o preparo de outras sobremesas com a
combinação da manga com outras frutas ou usado em preparações salgadas na forma
de molho.
Qualidade assistencial
Construído pela Vale em 1986, o Hospital
Yutaka Takeda, de pequeno e médio porte, é gerenciado pela Pró-Saúde Associação
Beneficente de Assistência Social e Hospitalar desde 1997. A unidade hospitalar
conta com diversas especialidades.
Durante a gestão da Pró-Saúde, a unidade
conquistou a certificação Nível 3 – Acreditado com Excelência, concedida pela
Organização Nacional de Acreditação (ONA), entidade responsável pelo
desenvolvimento e gestão dos padrões de qualidade e segurança em saúde no país,
sendo a mais respeitada avaliadora do setor no Brasil.
A certificação reconhece que a unidade
atinge padrões internacionais de qualidade e segurança assistencial dedica aos
pacientes, colocando o Yutaka Takeda entre as melhores práticas hospitalares do
Brasil.
O hospital também foi a primeira unidade
de saúde no país certificada pelo Programa Nacional de Qualidade (PNQ), do
Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), que reconhece a qualidade da
assistência da instituição.
A unidade conquistou ainda o selo “Green
Kitchen”, concedido pela Fundação para a Pesquisa em Arquitetura e Ambiente
(FUPAM), e o recebimento do reconhecimento pela participação no Desafio
Resíduo, da Rede Global de Hospitais Verdes e Saudáveis (Global Green and
Healthy Hospitals – GGHH).