O
furto de energia é um procedimento criminoso, representa grandes perigos e gera
enormes prejuízos à sociedade. Um levantamento feito pela Equatorial Pará
apontou que, desde janeiro de 2020, foram realizadas mais de 141 mil
regularizações de instalações elétricas em todo o estado do Pará. Só Belém foi
responsável por quase 20% desse total, com um número de mais de 28 mil, seguido
de Ananindeua e Santarém com mais de 10 mil e 8 mil, respectivamente. Cidades
como Parauapebas, Marabá, Itaituba, Abaetetuba e Altamira também registram
índices expressivos: em média 5 mil regularizações.
Os danos da irregularidade afetam os pilares da economia de forma significativa, pois o furto propicia a sonegação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS), do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Confins), que vêm incluídos nas contas de energia elétrica e cujos recursos arrecadados são repassados integralmente aos Governos Federal e Estadual. Esses recursos poderiam ser investidos na construção de escolas, hospitais, construção e pavimentação de estradas, entre outras melhorias estruturais.
PRÁTICA CRIMINOSA – Com base em um
incisivo plano de combate às perdas energéticas, que vem sendo desenvolvido
desde 2013, a Equatorial Pará mobilizou equipes exclusivas para mapear e
eliminar ações de furto de energia em todo o Estado. O trabalho conta com o
apoio da Polícia Civil, que é acionada quando há caracterização de furto, e
também é feito de acordo com denúncias que a população pode fazer de forma
anônima nos canais de atendimento da empresa, como o site
(www.equatorialenergia.com.br), Central de Atendimento (0800 091 0196) e
aplicativo.