Fundação Santa Casa do Pará reverencia profissionais no Dia do Pediatra nesta terça, 27

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 Com 169 médicos pediatras, a Fundação Santa Casa do Pará, com sede em Belém, faz questão de destacar o Dia do Pediatra, celebrado neste 27 de julho, data que remete à fundação da Sociedade Brasileira de Pediatria, no ano de 1910. Uma das maiores maternidades públicas do País, a Santa Casa conta com pediatras em áreas como obstetrícia, Unidade de Terapia Intensiva (UTI), Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) e ambulatorial do hospital.

 A Fundação oferece residência médica em pediatria e, desde a sua implantação, 177 médicos já saíram especialistas da instituição. Atualmente, 28 médicos fazem residência em pediatria, entre eles, está Ana Carolina Macedo. Ela é residente em pediatria, há dois anos, e diz que fazer especialidade médica na Santa Casa é um sonho, pois a instituição é referência e dá aos residentes, oportunidades de encontrarem casos diferenciados, alguns, desafiadores.

 "Acho que a experiência da residência médica é ímpar porque a gente já sabe qual especialidade quer e começamos a aprender na prática, aquilo que só tínhamos aprendido na teoria. Temos aqui uma equipe muito boa de preceptores, todos com experiência naquilo que se propuseram a fazer e com interesse em transmitir suas experiências e conhecimentos aos residentes", diz a médica residente, Ana Macedo.

 "Para mim, o grande diferencial da nossa residência é o fato da Santa Casa ser um serviço de referência que nos proporciona casos diferenciados que trazem benefícios para gente como residente, além dos preceptores experientes e poder trabalhar com uma equipe multiprofissional".

 Mary Lucy de Melo, médica da Santa Casa, que coordena a UTI pediátrica, diz que o pediatra é o nosso primeiro médico. Ele cuida da gente desde o momento que nascemos, na sala de parto. A importância desse profissional começa antes do nascimento, no pré-natal. No momento do nascimento é uma das primeiras pessoas a tocar no bebê quando nasce e cuidar do mesmo, após o nascimento e seguir em uma continuidade que pode ser realizada até aos 18 anos, quando o pediatra se torna um hebiatra (médico da adolescência). 

"Para a sociedade, o cuidar dessa criança é fundamental para formar um adulto saudável, esse profissional é de extrema importância e como a Santa Casa possui a sua linha de cuidado materno-infantil, na sua essência, na sua prioridade, a importância do pediatra se reflete dentro dessa linha de cuidado. A maioria dos leitos do hospital são destinados a bebês, crianças e mamães. O número de pediatras na instituição é um número bem elevado e a importância deles se faz tão grande quanto o número de pediatras atuantes hoje no hospital, para cuidar do número de pacientes que a Santa Casa acolhe atualmente", diz a médica Mary Lucy. 

Ambulatório de Pediatria - No primeiro semestre deste ano os médicos que atuam no ambulatório realizaram 6.945 atendimentos de crianças que são reguladas pelo SUS. A endocrinopediatra Darcilene Nunes, do Ambulatório de Pediatria da Santa Casa, considera que a Pediatria oferece um olhar sobre a criança que repercute na qualidade da existência inteira, como indivíduo e como ente social.

 "É uma das bases de intervenção e acompanhamento da saúde, no sentido de orientação técnica, autocuidados, interação ambiental, entre outros, com repercussão não só na infância, mas na fase adulta e até no envelhecimento", explica Darcilene.

 Ela destaca que os pediatras, em suas diferentes subespecialidades, trabalham com abordagens como ajuste de posturas e comportamentos, detecção precoce de doenças e observação de questões hormonais: "É o tipo de parceria, da medicina com a família, que pode transformar o estilo de vida em um nível determinantemente positivo", diz.

 Uma das pacientes da médica é Aline Juliana Sousa, 8, do município de Vigia, no nordeste do Pará. "Estou supertranquila", declarou, em sua primeira consulta, nesta terça-feira (27). A família procurou atendimento para avaliação do desenvolvimento fisiológico da menina.

 A mãe, a funcionária pública Renata Sousa, 35, relata "alívio e confiança": "De imediato já tirei muitas dúvidas e me sinto mais preparada para, junto com a médica, identificar as situações, a partir dos parâmetros adequados. É o caminho para a minha filha crescer o mais saudável possível", destaca Renata.