A ausência de infraestrutura suficiente no agronegócio, o desperdício de alimentos e a logística demandam do produtor um esforço maior e um bom planejamento de armazenagem para não prejudicar a comercialização da própria produção.
De acordo com dados extraídos do site da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Brasil é um dos países com menor capacidade de armazenagem de grãos, em comparação com outros países. De acordo com o IBGE, o armazenamento agrícola no Brasil foi de 176,3 milhões de toneladas no segundo semestre de 2020, o que representa uma redução de 0,1% em relação ao semestre anterior, contendo apenas 7.900 armazéns convencionais e silos para toda produção, o que corresponde a 14% da capacidade de armazenamento de grãos nacional.
Tendo em vista essa demanda, o Banco da Amazônia (Basa) disponibiliza recursos comerciais e linhas de crédito por meio do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), pelo seu Plano Safra 2021/2022 cujo valor oferecido é de R$ 7 bilhões, destinado para o agronegócio da Amazônia, sendo que R$ 4 bi é voltado para minis, pequenos produtores e para agricultores familiares.
Dentre os projetos a serem financiados, encontram-se para transportes e armazéns que se enquadram nos setores prioritários destacados pelo Conselho Deliberativo (Condel) da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM). Os outros setores prioritários são agricultura familiar, agropecuária, pesca e aquicultura.
Especificamente para a construção e ampliação de armazéns, o Basa oferece linhas de crédito tanto para o setor rural como para o não rural. O FNO Amazônia Rural que favorece projetos que objetivam a ampliação, modernização, reforma e construção de novos armazéns dentro das atividades rurais e o PRONAF Agroindústria, para atividades que necessitam de armazenagem da produção agropecuária de produtores beneficiários do PRONAF.
Uma das vantagens de se contratar uma operação para investir em armazenagens na região Norte, é a isenção de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e prazos de até 15 anos, incluindo a carência de até seis anos, para projetos de armazenagem com juros de 5,17% ao ano.
De acordo com o superintendente do Estado de Rondônia, Diego Campos, o Estado de tem a grande possibilidade de produção e escoamento de grãos, e a necessidade de armazenamento na localidade é de extrema importância. “Em 2021, destacamos a possibilidade do Estado se tornar um grande corredor de exportação, estando propício aos investimentos em portos, transportes, logística, armazéns e toda a cadeia relacionado ao escoamento da produção”, afirmou.
Para o superintendente regional do Pará e Amapá, Edmar Bernaldino, o Basa tem apoiado o produtor com financiamentos para armazenagens adotando novas tecnologias. “Nós estamos em uma região que produz muitos grãos, com maior nível de produtividade e adoção de novas tecnologias que tem aumentando ano a ano, amplia também a necessidade de melhorar a infraestrutura de cada empreendimento”. Afirma.
O superintendente também ressalta que o Banco está atento às necessidades da cadeia produtiva e apresenta as condições e taxa para financiamentos com essa finalidade. “O Banco da Amazônia está muito atento á este movimento e a cada Plano Safra, tem disponibilizado um maior volume de recursos para esta finalidade. Além do prazo do financiamento, para este plano safra, as taxas de juros estão bem atrativas”, completa.
Para saber mais sobre as linhas que contemplam construção e ampliação de armazéns na região Norte acesse: https://www.bancoamazonia.com.br/index.php/produtos-servicos/empresa/financiamentos
O Plano de Aplicação de Recursos do Fundo Constitucional do Norte para 2021 encontra-se em https://www.bancoamazonia.com.br/index.php/component/edocman/plano-aplicacao-recursos-financeiros-fno-2021/viewdocument/3693?Itemid=0