A taxa de desocupação no Pará ficou em 11,1% em 2018, mostrando certa estabilidade em relação a de 11,8% de 2017. A taxa paraense foi menor que a brasileira de 12,3%.
Apesar da pequena variação a taxa paraense mostra uma mudança de tendência de crescimento que vinha sendo observada desde 2014 (ano anterior a crise econômica), nesse ano, a taxa de desocupação era de 7,2% e em 2018, 11,1% como citado, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada hoje pelo IBGE.
Número de desocupados teve queda de 5% em 2018
A pesquisa revelou que em 2018 a média de pessoas desocupadas foi de 423 mil pessoas, 5% a menos do que no mesmo período de 2017, ano com 445 mil pessoas desocupadas.
Trabalhadores com carteira de trabalho assinada aumentam em 6 mil pessoas
O Pará apresentou, em 2018, média de 654 mil pessoas com carteira de trabalho assinadas, número maior que o observado em 2017, com 648 mil pessoas na mesma situação. Apesar do pequeno incremento de carteiras assinadas no Pará, muitos estados brasileiros ainda se mantém em números negativos nesse quesito.
Fazendo uma relação entre os trabalhadores do setor privado com carteira assinada e o total de trabalhadores, a pesquisa verificou que em 2014 havia 22 pessoas com carteira assinada para cada 100 ocupados e em 2017 e 2018 havia, 19 pessoas para cada 100 ocupados em ambos os anos.
Trabalhadores subutilizados e desalentados no Pará
A Subutilização da Força de trabalho é indicador utilizado para melhorar o monitoramento do mercado de trabalho, além de verificar a desocupação, também ajuda no melhor mapeamento do subaproveitamento do trabalho. A taxa de trabalhadores subutilizados no Pará caiu de 30,5% no 4º trimestre de 2017 para 29,1% no mesmo período de 2018. Apesar da queda ainda é alto o contingente estimado de pessoas nessa condição de subutilizados, em 2017 eram 1.302 pessoas subutilizadas e em 2018 eram 1.339 pessoas na mesma condição.
O desalento é um indicador que mede a quantidade de pessoas que desistiram de procurar trabalho por não conseguir a vaga devido a motivos como falta de experiência, idade, falta de oportunidade na localidade. A quantidade de pessoas desalentadas no Pará aumentou de 250 mil pessoas em 2017 para 297 mil pessoas em 2018.
