Crédito: Bruno Cecim / Ag.Pará Hospital de Campanha de Belém agora passa a atender pacientes com síndrome respiratória |
Neste domingo (12), a Secretaria de
Estado de Saúde Pública (Sespa) tomou a decisão de mudar a estratégia de
utilização do Hospital de Campanha de Belém, no Hangar Centro de Convenções, e
do Hospital Santa Clara, na avenida Rômulo Maiorana. A partir de agora, as duas
unidades atenderão casos urgentes de pacientes com falta de ar e outros
sintomas de doença respiratória que deram entrada nas Unidades de
Pronto-Atendimento (UPAS) e Prontos-Socorros da capital paraense.
O governador Helder Barbalho anunciou há
pouco a decisão, nas redes sociais. "Com o objetivo de desafogar as UPAs e
prontos-socorros, para que possam seguir funcionando como porta de entrada, a
partir de agora, os pacientes com síndrome respiratória em estado moderado que
estejam internados nestes serviços de urgência serão remanejados para o Hangar
e Santa Clara, independente de serem confirmados", frisou o governador.
O atendimento já vai começar na noite
deste domingo, articulando os sistemas de regulação estadual e municipal. Para
isso, o governador solicitou às prefeituras as listas de pacientes prioritários
graves e moderados que deram entrada nestas unidades.
Prevendo o aumento na demanda, o Chefe
do Executivo Estadual também vai ampliar a estrutura de UTI do Abelardo Santos.
"Os casos graves irão para os Hospitais Abelardo Santos e Santa Casa.
Vamos instalar mais 15 leitos de UTI no Abelardo", disse Helder Barbalho.
Primeira alta de UTI - Outra boa notícia
ocorrida neste domingo (12), foi a primeira alta de UTI do Hospital Abelardo
Santos. Após ficar 10 dias internado, em estado grave, na unidade intensiva do
hospital, o paciente Sandro de Barros, de 50 anos, teve uma melhora após o
tratamento.
"Foi feito o tratamento completo
com a Hidroxicloroquina, a Azitromicina e o Tamiflu, que são os medicamentos
que, hoje, são os mais indicados em casos moderados e graves desta doença. O
paciente desde o início respondeu ao tratamento muito bem, diminuindo os
episódios de falta de ar, dor no peito e de tosse. E assim, após 10 dias sem os
sintomas e mais dois dias sem o uso de oxigenoterapia e sem febre, nós
preenchemos os critérios para a alta do paciente", informou a médica Luane
Beltrão.
Antes de voltar para casa, o paciente
recebeu os aplausos de toda a equipe médica e agradeceu.
"O atendimento foi de primeira
qualidade. Eu acho que se não fosse essa equipe aqui eu não teria
conseguido", disse Sandro que deverá cumprir o restante da quarentena em
casa.