Semana voltada para a segurança do paciente reforça as práticas no cuidado assistencial

  


Dentro de um ambiente hospitalar, práticas e ações estratégicas são necessárias para garantir a segurança do paciente. Quedas, infecções e troca de medicamentos são exemplos de situações que podem gerar graves consequências. 

 A implantação de uma cultura de segurança do paciente é fundamental para compor a estrutura de serviços que auxiliem e reforcem a implantação de diretrizes dentro de um hospital. A análise dessa cultura evidencia possíveis atitudes ou ações que possam gerar danos ao paciente. 

 Mantido pelo Governo do Pará e gerenciado pela Pró-Saúde, o Hospital Público Estadual Galileu (HPEG), em Belém, desenvolve diariamente o trabalho de cumprimento dessas ações. Em tempos de pandemia, a execução das práticas é essencial para a segurança no atendimento. 

 “Conscientizar nossos colaboradores sobre a importância da segurança do paciente é fundamental, principalmente no cenário atual que vivemos. Isso contribui para minimizar os riscos e danos”, comenta Fernanda Pinheiro, enfermeira do Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente (NQSP).

 Mensalmente, o NQSP desenvolve ações e dinâmicas voltadas para o tema, com o objetivo de disseminar a cultura dentro da unidade e promover melhorias específicas na segurança do paciente.

 Metas de Segurança do Paciente 

Criado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), as metas reúnem estratégias focadas em evitar situações que o coloquem em risco o paciente. São elas:

 - Identificação correta dos pacientes: Todos os pacientes devem ser identificados corretamente, com no mínimo nome, sobrenome e data de nascimento.  

- Comunicação efetiva: É importante que o médico compreenda as queixas e sintomas do paciente, quanto o paciente e sua família entenda o processo da doença, tratamento e prescrições; 

- Melhorar a segurança dos medicamentos: Padronizar procedimentos para garantir a segurança de armazenamento, movimentação e utilização de medicamentos; 

- Cirurgia Segura: A iniciativa tem como objetivo diminuir os riscos cirúrgicos ao paciente;

 - Redução dos riscos de infecção: A higienização das mãos, por exemplo, é um dos métodos simples para evitar infecções no ambiente hospitalar;

 - Prevenção de queda e lesão por pressão: No ambiente hospitalar, e necessário identificar riscos de queda dos pacientes e agir preventivamente, evitando lesões. 

“Durante a pandemia, percebemos o quão importante são essas metas. A meta 5, que fala sobre a correta higiene das mãos, vem salvando diversas vidas no mundo. Por isso, é fundamental que cada colaborador faça a sua parte e dissemine, também, essas informações entre os pacientes”, acrescenta Fernanda.

 V Semana da Segurança do Paciente 

Com o tema “A segurança dos trabalhadores da saúde é a segurança do paciente”, o HPEG, por meio do NQSP, promoveu a V Semana de Segurança do Paciente na última sexta-feira (12).

 Com dinâmicas relacionadas ao tema, os participantes puderam compreender, de forma lúdica, a importância e necessidade do cumprimento das metas dentro de um ambiente hospitalar.

 “Qual meta você tira o seu chapéu?” foi uma das brincadeiras que a colaboradora Pamela Motta participou. “Dentro de cada chapéu, existe uma meta de segurança. O objetivo da dinâmica é, justamente, escolher a meta e explicar sobre ela. Achei bem interessante”, diz.

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