UFPA disponibiliza Processo de Mobilidade Acadêmica para Indígenas e Quilombolas




Dentre as novidades dos processos de seleções da UFPA apresentadas na última semana, pelo Pró-Reitor de Ensino e Graduação (PROEG), professor Edmar Costa, a principal é a criação do Processo Seletivo à Mobilidade Afirmativa (MOBAF). O MOBAF tem como objetivo disponibilizar aos alunos Quilombolas e Indígenas, oriundos do Processo Seletivo Especial (PSE), a possibilidade de trocar de curso após entrarem na Universidade Federal do Pará (UFPA).

“Essa é a maior novidade do nosso processo de mobilidade. A condição especial para esses alunos se deve ao fato de que eles participam do processo seletivo da UFPA já com a indicação de que curso devem fazer, muitas vezes por indicação das suas comunidades. Quando esses alunos entram na instituição, se deparam com uma realidade diferente da que eles esperavam encontrar, e assim, muitas vezes acabavam se evadindo por conta da dificuldade de adaptação ao curso”, explicou o Pró-Reitor de Ensino de Graduação.

As condições para a realização do MOBAF diferem um pouco daquelas aplicadas ao MOBIN (realizado por alunos provenientes do PS). Para que um aluno participe do MOBIN, é necessário que ele tenha concluído o mínimo de 25% do curso ou um ano completo, e o máximo de 75%. Já no MOBAF, é exigido apenas que o aluno esteja matriculado na Instituição e não tenha completado mais de 75% do curso.


A seleção se dará através de uma prova de redação, e não haverá a necessidade de aferir a identidade cultural do candidato, uma vez que esta aferição já foi realizada ao ingressar na UFPA através do PSE. Atualmente, são disponibilizadas duas vagas por curso para o PSE.

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