Com R$ 157,7 milhões financiados a
miroempreendedores individuais (MEI’s), micro e pequenas empresas, o Banco da
Amazônia (Basa) esgotou na manhã desta segunda-feira (14) os recursos do
Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte
(Pronampe).
Foram 822 operações contratadas nos
estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia,
Roraima e Tocantins com financiamento para capital de giro, recurso utilizado
para pagamento de salários, contas de energia e de luz, compra de
matérias-primas e de mercadorias.
Um dos empreendimentos atendidos pelo
Basa com o Pronampe foi a Cerâmica Moderna de Parintins (Cemopar). Há 40 anos
estabelecida no município de Parintins, no Amazonas, a Cemopar solicitou o
financiamento para pagar parte dos salários dos 65 empregados da olaria e
comprar equipamentos para produção de tijolos, telhas e acabamentos de
cerâmica, especialidades da empresa que abastecem, além de Parintins, os
municípios amazonenses de Barreirinha, Boa Vista do Ramos e Nhamundá, e Terra
Santa e Juruti, no Pará.
“Devido à pandemia, estamos passando por
um tempo difícil. Tivemos que afastar funcionários por problemas de saúde e o
gasto foi aumentando. Além de que, precisamos adquirir novas máquinas para
aumento da produção. O Pronampe foi primordial para esse momento que a empresa
está vivendo”, relata Rennan Leite, gerente da Cemopar.
O Basa iniciou as operações com o
Pronampe na última segunda-feira, 6 de julho. O sucesso das operações levou a
Diretoria do banco a solicitar à instituição gestora do Fundo de Garantia de
Operações (FGO) do Pronampe a ampliação do teto financeiro do programa para R$
350 milhões. O FGO foi o instrumento criado para diminuir os riscos com as
operações feitas por meio desse funding.