Distrito de Outeiro vai ganhar novo trapiche




A população do Distrito de Outeiro, na ilha de Caratateua, em breve poderá contar com um trapiche completo, para embarque e desembarque de cargas e passageiros. A obra, no bairro da Brasília, começou a ser executada, em junho, pela Prefeitura de Belém e tem prazo em torno de cinco meses.

Com uma área total de mais de 200 metros quadrados, o novo trapiche está sendo construído todo em concreto e contempla ainda uma área de embarque, também em concreto, com banheiros masculino, feminino e para pessoas com deficiência, além de rampa metálica de acesso e flutuante.  

De acordo com o fiscal da obra, da Secretaria Municipal de Urbanismo (Seurb), Ademir Souza, o trapiche está sendo erguido sobre o Rio Maguari, com fundação reforçada, para atender a demanda de público que utiliza o local. “O trapiche tem uma extensão de 27 metros e a plataforma de embarque, mais 10 metros. Ele será sustentado por 74 estacas fincadas dentro do rio. Cada estaca mede seis metros e são necessárias cinco estacas em cada ponto da fundação, de acordo com o Laudo de Prospecção Geotécnica, para garantir a resistência da sustentação”, explica o engenheiro.

O ponto de embarque e desembarque recebe de 400 a 500 passageiros, diariamente, com destino ao distrito vizinho, Icoaraci, e outras ilhas da região. Nele, aportam barcos e balsas. Para a moradora da ilha e proprietária do Bar Beiradão, Eliana Ramos Alves, 34, o novo porto será muito bem-vindo. “Essa obra era muito esperada, pois trará melhores condições de transporte, de vida e de trabalho. Eu uso o porto aqui para ir fazer compras para o meu comércio, além de ir a consultas e outras atividades. Então, ele é muito importante para os moradores de Outeiro”, avalia a comerciante.

A Agência Regional de Outeiro (AROUT) acompanha a execução da obra que é uma necessidade antiga dos moradores da ilha. "É muito gratificante, como administrador, acompanhar o andamento da construção do primeiro trapiche de concreto da Ilha de Caratateua, para atender um anseio da comunidade que usa  os barcos como meio de transporte", afirma o Administrador Regional, Felipe Gonçalves.


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