Entre os dias 13 e 23 de março, a
Marinha do Brasil, em cooperação com Órgãos dos Governos Estaduais do Pará e
Amapá e Agências Federais, realizou a Operação Muiraquitã, tendo como principal
objetivo intensificar as ações ostensivas de Patrulha e Inspeção Naval, a
repressão aos delitos transfronteiriços e ambientais de toda ordem na Região
dos Estreitos e nas calhas dos rios Amazonas, Tapajós e Pará.
Cerca de 120 militares embarcaram
nos meios subordinados ao Comando do 4º Distrito Naval, juntamente com agentes
da Polícia Federal, da Receita Federal, do Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), das Secretarias de Estado
de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS-PA), da Fazenda do Pará (SEFA-PA) e
de Segurança Pública e Defesa Social (SEGUP), do Centro Gestor do Sistema de
Proteção da Amazônia (CENSIPAM) e da Força Aérea Brasileira.
Dentre as apreensões, as mais significativas foram as de madeiras ilegais: cerca de 2.130m³ serrada e 1.582m³ em toras. Segundo informações da SEMAS-PA, seriam necessários 125 caminhões para transportar toda essa madeira e a multa está estimada acima de um milhão de reais.
Em paralelo às fiscalizações e
repressões, foram realizadas Ações Cívico-Sociais, com apoio de médicos do
Hospital Naval de Belém, junto às comunidades ribeirinhas da região dos
Estreitos, além de palestras sobre segurança da navegação, distribuição de
coletes salva-vidas e instalação de coberturas de eixo para as comunidades do
entorno dos rios Amazonas, Tapajós e Pará.
Durante a Operação, foram
empregadas 10 embarcações, um Navio-Patrulha, um Aviso de Patrulha e algumas
viaturas, assim como militares e cachorros do 2º Batalhão de Operações
Ribeirinhas e equipes de Inspeção Naval das Capitanias dos Portos da Amazônia
Oriental, do Amapá e Fluvial de Santarém.