Nos últimos anos, as redes
sociais têm dado muito mais voz a todos os segmentos da sociedade. Ao mesmo
tempo essas redes têm sido palcos de intensas brigas ideológicas. Temas que
envolvem os direitos humanos como empoderamento feminino, racismo, homofobia,
preservação do meio ambiente, a questão indígena e o próprio cenário político
do país são os centros de discussões que saem das redes e ganham o espaço
físico.
Durante o pré-lançamento do Festival Universitário de Criação Audiovisual
(FUSCA), ocorreu o lançamento do Laboratório de Direitos Humanos da Estácio
FAP. Um projeto que visa fomentar os debates sobre direitos humanos dentro e
fora da academia, além de trazer a comunidade civil para um debate sadio em
relação aos temas.
A programação de lançamento,
aberta ao público, trouxe o advogado Samuel Medeiros, da Comissão de Direitos
Humanos da OAB PA que falou sobre os discursos de ódios nas redes sociais e
como evitar.
O Laboratório de Direitos Humanos
da Estácio foi idealizado pelo aluno egresso do curso de comunicação social,
Igor Pereira.“Percebi que nos últimos meses, principalmente após o processo de
impeachment de Dilma Rousseff, as
discussões tomaram proporções enormes que resultaram no fim de amizades e
muitas vezes brigas fora das redes. Então, a ideia com este projeto é abrir um
espaço de articulação para que a sociedade civil, ONGs, representantes de
movimentos sociais, possam conversar abertamente com a sociedade e expor os
seus pontos de vista de uma forma mais”.
As palestras e eventos do
Laboratório de Direitos Humanos da Estácio são gratuitas e abertas ao público.
O tema do próximo encontro será o combate a homofobia.