Foto Agência Pará |
A decisão de tornar obrigatória a
vacinação, que terá duração de 13 meses, a contar de 1º de maio, foi tomada
após uma avaliação epidemiológica, que definiu esses municípios como área de
risco para raiva em herbívoros. Por isso, “foi adotada a vacinação obrigatória
como medida sanitária estratégica, visando atingir o controle da raiva em
níveis satisfatórios”, explicou Krisna Tabosa, gerente em exercício do Programa
de Controle da Raiva dos Herbívoros e outras Encefalopatias no âmbito estadual.
O trabalho de erradicação de focos de raiva animal no Estado, realizado pela Adepará, já chegou ao município de Conceição do Araguaia, na região sul, onde cerca de 30 animais foram vacinados contra a doença em uma propriedade rural. A ação foi realizada por veterinárias e auxiliares de campo da unidade local da Agência. No período de 17 a 22 de abril, mais três propriedades do município receberam a visita dos fiscais.
Vigilância constante - Além da
imunização, a equipe capturou morcegos hematófagos (que se alimentam de sangue
e são os principais transmissores da doença), verificou a vacinação dos animais
e realizou vigilâncias epidemiológicas. “O trabalho dos nossos agentes vai
muito além do acompanhamento da vacinação. São feitas vigilâncias constantes
nas propriedades rurais e ações de educação sanitária junto aos produtores,
para garantir a sanidade dos animais e a saúde da população", explicou o
diretor-geral da Adepará, Luciano Guedes.
A veterinária Polyana Diniz, que
acompanhou a vacinação junto com a veterinária Betânia da Silva e os auxiliares
de campo Paulo Henrique e Walter Aleixo, informou que as visitas às
propriedades visam “continuar com o trabalho de prevenção contra os focos de
raiva".