A Guamá Tratamento de Resíduos
informa que, mais uma vez, as atividades do aterro sanitário de Marituba estão
paralisadas como resultado da ação de grupos isolados, que fecharam o acesso ao
empreendimento desde a tarde de ontem.
SEGUE A NOTA DA EMPRESA
"A empresa repudia e lamenta o ocorrido e
classifica o bloqueio como mais um episódio de uma série de tentativas recentes
de boicote contra suas operações. A empresa registrou boletim de ocorrência na
Delegacia de Marituba, sob Nº 00273/2017.100283-2 depois que empreendimento foi
invadido três vezes no último mês, entre 31 de maio e 11 de junho. A polícia
investiga tentativa de sabotagem na operação, visando provocar danos
ambientais.
Na invasão mais recente, ocorrida
no dia 11 deste mês, um grupo de quatro pessoas portando arma branca foi visto
pela equipe de segurança próximo a uma das lagoas de armazenamento de chorume,
o que indica tentativa de sabotagem na área. Além disso, a empresa relata no
documento policial a troca de lugar de uma das mangueiras de drenagem, com o
intuito de provocar transbordamento de chorume. Como medida para evitar novas
invasões ao local, a Guamá reforçou a segurança patrimonial em toda a área do
aterro sanitário.
O fechamento do acesso ao aterro
iniciou ontem, quando um grupo de pessoas mascaradas incendiou pneus na
estrada, impedindo a entrada de caminhões coletores de lixo urbano. Apesar da
ação conjunta entre Guamá, comissão de interventores e polícia, que seguem
dialogando com o grupo, o bloqueio persiste. Os manifestantes, dentre outras
demandas, exigem a entrada do grupo no aterro como condição para liberar o
acesso ao empreendimento. A Guamá ressalta que possui um programa de visitas
monitoradas aberto a todos os públicos que, desde maio, já recebeu mais de 60
visitantes de diferentes instituições da sociedade. Este grupo não fez
solicitação de visitas nesse período.
Pautada pela transparência e
busca do bom relacionamento com a sociedade, a Guamá abrirá as portas do
empreendimento para receber os manifestantes nessa tarde e convida os
jornalistas a participarem da visita, a partir 16h30. As visitas só ocorrerão
se os manifestantes assegurarem a integridade patrimonial e física dos
envolvidos, inclusive trabalhadores e participantes da própria manifestação.
A empresa lembra que o fechamento
do acesso ao aterro de Marituba, ainda que temporário, prejudica toda a
população da região metropolitana de Belém com potencial interrupção da coleta.
Embora a Guamá não atue na coleta e limpeza urbana, o fechamento do acesso
impede a empresa de receber os caminhões coletores das empresas contratadas
pelas prefeituras, prejudicando toda a população da região, que deixa de ter
seu lixo recolhido".