O Hospital Metropolitano de Urgência e
Emergência (HMUE), localizado em Ananindeua (PA), é o primeiro estabelecimento
de saúde da região norte do país e o terceiro da América do Sul a fazer parte
do movimento "Patient Safety", em tradução livre, "Segurança do
Paciente". A unidade se junta a outros mais de 4.500 hospitais
internacionais comprometidos em reduzir as mortes evitáveis a zero até o ano de
2020 e, consequentemente, proporcionar melhorias na segurança do paciente.
O movimento "Patient Safety" é
composto por 16 desafios e 30 soluções, em que os hospitais participantes estão
submetidos. O HMUE, gerenciada pela Pró-Saúde Associação Beneficente de
Assistência Social e Hospitalar sob contrato com a Secretaria de Estado de
Saúde Pública do Pará (Sespa), adquiriu o desafio número um da lista que é o de
criar uma cultura de segurança dentro da unidade.
A gerente do Núcleo de Qualidade e
Segurança do Paciente (NQSP), Dociana Formigosa, explicou que a decisão de
fazer parte ao movimento partiu de uma visão estratégica da direção do
hospital. "Queremos avançar no desafio mais difícil de todos. Estamos em
um patamar, no qual a cultura de segurança já é uma política interna e agora
vamos para a consolidação", apontou.
De acordo com a Dociana, o processo está
relacionado ao envolvimento de todos os profissionais em uma cultura, que passa
pela notificação de incidentes pelos colaboradores da unidade, tratativas,
transparência em relação aos resultados do cuidado com o paciente, além de
cultura justa, entre outros pontos. "Ainda que existam protocolos
instituídos, é preciso que as pessoas se apropriem dele. O movimento vem para
reafirmar o compromisso que já temos", refletiu.
A estruturação da cultura de segurança
do paciente no HMUE passa por um plano de ação que inclui implantação, revisão
de mapas de processos, gerenciamentos de riscos, notificação de incidentes e um
programa de educação permanente.
O diretor-geral da unidade, Itamar
Monteiro, destacou a importância da adesão ao "Patient Safety" pelo
Hospital Metropolitano. Segundo o gestor, ao assumir o compromisso de zerar
mortes evitáveis, há um reforço no trabalho assistencial voltado ao paciente.
"A adesão reafirma nosso trabalho na prevenção de incidentes e a nossa
política de segurança do paciente", comentou.
A gerente acrescenta que o envolvimento
e sensibilização dos colaboradores e a alta liderança da unidade são pontos
fundamentais para tornar o ambiente hospitalar seguro. "No ambiente
seguro, a base é a transparência e a confiança estabelecida entre os
trabalhadores, o estabelecimento de saúde e os pacientes", explica.
Ela enfatiza que a unidade já trabalha
com outros desafios do movimento, como a comunicação eficaz entre as equipes,
combate às infecções hospitalares através do trabalho do Serviço de Controle de
Infecção Hospitalar (SCIH), prevenção de quedas, tratamento de sepse e o
conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por infecção.
Aliado a estes processos, também está o fortalecimento da autonomia do paciente
com o envolvimento do usuário e de sua família nos detalhes de seu plano
terapêutico.
Atenciosamente,egue sugestão de pauta
sobre as inscrições do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientas (PPGCA)
da Universidade do Estado do Pará (Uepa) que vão até essa sexta-feira (3).