Cresce número de restaurantes e lanchonetes baseado exclusivamente em comida saudável em Belém

O número de restaurantes e lanchonetes cujo cardápio é baseado exclusivamente na alimentação saudável cresceu 12% em Belém, segundo o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Estado do Pará (SHRBS-PA). O levantamento leva em consideração a quantidade de novos empreendimentos que se associaram à entidade sindical, entre 2017 e 2018; e ainda os estabelecimentos que já eram associados e transformaram o cardápio apostando num novo segmento de mercado e serviços. Em diversos bairros da cidade é possível encontrar saladeiras, restaurantes de gastronomia funcional e pequen6s espaços que oferecem lanches a base integrais, ervas e sucos naturais de frutas – que agora não estão mais restritos a cantinas de academias de ginástica.

Por outro lado, a pesquisa mostra ainda que os belenenses passaram a se preocupar mais com a dieta, optando mais por carnes brancas grelhadas, saladas com bastantes ervas e legumes, além de pratos feitos com arroz integral. Os sucos verdes, detox e naturais de frutas também passaram a ser mais exigidos por consumidores, além de alimentos sem glúten.

“O setor de alimentação fora do lar no Pará, em especial na capital, é experimental. Os empresários sempre estão atentos às tendências de mercado e do perfil dos clientes”, ressalta o presidente do SHRBS-PA, Fábio Menezes.

“Já tivemos o boom de pizzarias, restaurantes japoneses (sushi) e hamburguerias. Algumas destas empresas se firmaram no mercado. Esperamos que estes novos espaços saudáveis também se consolidem”, projeta. “Isto movimenta a economia e contribui para a geração de empregos diretos e indiretos”, pontuou Fábio.

Para o assessor jurídico do SHRBS-PA, Fernando Soares, a pesquisa apresenta um resultado importante, porém ressalta que ainda existe um número expressivo de lanchonetes e restaurantes que ainda não se associaram ao sindicato. “Isto preocupa porque precisamos saber se estes estabelecimentos que não estão associados atendem as normas da Vigilância Sanitária e do Manual de Boas Práticas de Manipulação de Alimentos”, observa Soares.