Fórum Nacional debate em Belém a regulamentação do ensino médio




O Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais de Educação (FNCE) foi aberto nesta segunda-feira (13), na sede da Associação Comercial do Pará (ACP), em Belém. A programação do Fórum, que prossegue até terça-feira (14), tem a participação de 21 dirigentes de Conselhos de Educação de seis Estados da Região Norte (Pará, Amapá, Amazonas, Tocantins, Rondônia e Roraima) e sete Estados de outras regiões (Espírito Santo, Paraíba, Alagoas, Minas Gerais, Sergipe, Rio Grande do Norte e Ceará), além do Distrito Federal.

Ao final da reunião será elaborada a Carta de Belém, com as principais considerações acerca de temas atuais sobre a educação brasileira, abrangendo o ensino fundamental e o ensino médio, como a Reforma do Ensino Médio e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

A programação iniciou com uma mesa-redonda sobre o tema “A regulamentação do Ensino Médio nos Estados”. O presidente do FNCE, Álvaro Domingues, disse que o Fórum tem o compromisso de promover a continuidade das políticas educacionais como política de Estado, abrangendo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), a BNCC do Ensino Fundamental (já em vigor) e a BNCC do Ensino Médio (em debate).

Marco regulatório - “Os Conselhos Estaduais têm um papel importantíssimo, pois cabem a eles a interpretação e regulamentação dessa legislação, por meio de resoluções e pareceres”, informou Álvaro Domingues.

A legislação em discussão integra um marco regulatório destinado a concretizar, em longo prazo, os direitos do estudante, como fruto de um trabalho empreendido por educadores desde a Constituição Federal de 1988, a LDB de 1996, as resoluções do Conselho Nacional de Educação (CNE) e a BNCC.

Francisco Cordão, um dos fundadores e consultor do FNCE, afirmou que se faz necessária uma mudança no cenário da educação, por meio da articulação de toda a sociedade.

Estados e municípios, afirmou a secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, Kátia Smole, contam com o suporte do MEC na adequação de propostas curriculares e formação de professores. Esse regime de colaboração envolve o Ministério, secretarias Estaduais e Municipais de Educação, Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e o FNCE.